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terça-feira, 30 de abril de 2013
Conexão 4G chega às cidades-sede da Copa das Confederações no prazo, mas com limitações
A rede 4G, telefonia de quarta geração, começa a ser oferecida nesta terça-feira (30) pelas operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, conforme prazo estabelecido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O 4G chega, no entanto, com limitações: além de cobrir apenas 50% da área urbana dessas localidades, os planos são caros e o número de smartphones à venda no Brasil, compatíveis com a tecnologia, é pequeno.
Voltada especificamente para o tráfego de dados, a rede 4G permite conexão de internet que pode chegar a 50 Mbps (Megabits por segundo), cerca de 50 vezes a velocidade utilizada em planos 3G convencionais, de 1 Mbps. Para acessá-la, é necessário ter um smartphone, tablet ou modem compatível com a tecnologia.
Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), cidades-sede da Copa das Confederações, são as primeiras a receber o 4G, de acordo com determinação da Anatel ao leiloar as faixas de frequência para operação da rede. Além dessas seis cidades, a operadora Claro também oferece o serviço em Búzios (RJ), Campos do Jordão (SP), Curitiba (PR), Parati (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).
Até 31 de dezembro deste ano, todas as quatro operadoras devem oferecer o 4G em mais seis cidades, que compõem o grupo que sediará as competições da Copa do Mundo de 2014: São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Natal (RN). No intuito de atender ao prazo, Oi e Tim fizeram uma parceria para compartilhar a infraestrutura da rede, assim cada operadora fica responsável por atender uma localidade. A TIM atenderá São Paulo, Natal e Curitiba, enquanto a Oi fica com Manaus, Porto Alegre e Cuiabá.
Além desses prazos iniciais, a Anatel determinou que todas as capitais do país e os municípios com mais de 500 mil habitantes devem ter rede 4G até dezembro de 2014. As cidades com mais de 200 mil habitantes devem ser atendidas até dezembro de 2015, e as com mais de 100 mil habitantes, até dezembro de 2016. Os municípios que têm entre 30 mil e 100 mil habitantes serão atendidos até dezembro de 2017.
Preços altos
Por enquanto, apenas as operadoras Claro e Oi divulgaram os preços dos planos com internet 4G em cidades específicas. Para smartphones, os preços partem de R$ 98 mensais (promocional). No caso de computadores e laptops, é preciso considerar a aquisição do plano com preços a partir de R$ 79,90 (subsidiado) e do modem, a partir de R$ 100 (subsidiado).
Para quem ainda não é cliente da operadora ou não quer um plano com fidelização, o valor do 4G é bem "salgado" e dados pode variar de acordo com a localidade e operadora. Por isso, os valores citados abaixo servem apenas como referência.
Pela Claro em São Paulo, o plano mais barato para smartphones custa R$ 219,30 por mês, com 100 minutos de ligações para outras operadoras e 5 GB de limite para download. Para quem quiser utilizar internet 4G via modem, no PC ou laptop, o preço da mensalidade começa em R$ 79,90 com franquia de 2 GB. O modem sai por R$ 199.
Em Recife, o plano com 200 minutos de chamadas locais para fixo e qualquer celular, de até 5 GB em downloads, custa R$ 229,70 por mês. O mesmo plano em Curitiba é vendido por R$ 241,70. Outro plano da Claro, de 400 minutos, custa em Recife R$ 287,72 mensais. Em Curitiba, é vendido por R$ 303,72 mensais.
No Rio de Janeiro, a Oi iniciou a oferta do 4G com um plano promocional de R$ 98 por mês, com R$ 300 de desconto na compra do smartphone e 5 GB de limite para download. Já o preço promocional para laptops e tablets, atrelado a plano de fidelidade, será de R$ 188 por mês, com 10 GB de limite de download e modem 4G por R$ 99. Sem vinculação a planos, o serviço 4G sai por R$ 249,90 mensais e o modem 4G custa R$ 699. Os valores cobrados nas demais cidades podem ser consultados no site da operadora.
A venda de planos 4G nas outras cinco cidades-sede da Copa das Confederações ocorrerá, segundo a Oi, na primeira quinzena de maio. Os preços dos planos ainda não foram anunciados.
Poucos aparelhos compatíveis
Quem pretende usar a tecnologia 4G no país deve ficar atento à compatibilidade dos dispositivos móveis com a rede brasileira, que funciona nas faixas de 2500 Mhz (Megahertz) a 2690 Mhz.
Aparelhos como o iPhone 5 e o novo iPad, mesmo os comprados no Brasil, não funcionam na faixa de frequência da rede daqui. Caso o usuário esteja pensando em comprar algum tablet ou smartphone no exterior, deve verificar se os aparelhos funcionam nessas faixas de frequência.
São vendidos no Brasil, compatíveis com a rede 4G daqui, smartphones com preços a partir de R$ 1,449. São eles: Motorola Razr HD, Samsung Galaxy S III, Nokia Lumia 920, Nokia Lumia 820, Optimus G e o Sony Xperia ZQ.
O Galaxy S4 ainda não começou a ser vendido pela Samsung no Brasil, mas terá uma versão compatível com a frequência do 4G nacional. Outro aparelho que será vendido em breve com a tecnologia é o BlackBerry Z10.
No caso dos tablets, as alternativas são bem escassas. A Claro anunciou no começo do ano que venderia versões com 4G do Galaxy Tab 10.1 e do Galaxy Note 2, da Samsung. A data exata do início das vendas, no entanto, ainda não foi anunciada.
Associação contesta oferta
A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) enviou um ofício à Anatel na segunda-feira (29) questionando a oferta do serviço 4G. Segundo a entidade, a limitação de download imposta pelas operadoras retira a vantagem da alta velocidade proporcionada pelo 4G -- e usada pelas empresas como chamariz ao produto.
Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, disse à "Agência Brasil" que o consumidor passará por uma situação similar à de uma pessoa que "paga por uma carruagem que no meio do caminho vira abóbora". Segundo ela, quem contrata o serviço 4G quer transmitir grande quantidade de dados de forma rápida. Portanto, se as operadoras põem um limite de quantidade de dados e decide que, ao atingi-lo, a velocidade da rede diminui, elas não estariam cumprindo a oferta anunciada.
Isso pode ser caracterizado como propaganda enganosa, porque aparelhos mais caros serão usados para velocidades menores. Além disso, os aparelhos usados atualmente para a faixa de 2500 Megahertz não poderão ser usados também para a faixa de 700 MHz, com previsão de serem leiloadas no ano que vem.
"Ou seja, depois de assinar o contrato de fidelidade com a operadora e se dar conta da limitação de download, o consumidor que precisa transmitir e receber grande quantidade de dados se verá na obrigação de aderir a um outro plano, certamente mais caro. Além disso, se quiser migrar para outra operadora, da faixa de 700 MHz, ele terá de adquirir outro aparelho", explicou Maria Inês.
4G pode(ria) desafogar rede 3G
A rede 4G, segundo especialistas, poderia ajudar a descongestionar o 3G, alvo de reclamações constantes de consumidores pela instabilidade de sinal. Mas ela enfrenta os mesmos problemas que sua "irmã mais velha": leis que atrasam a implantação de novas antenas.
De acordo com Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, a chegada da nova rede pode ajudar a "desafogar" o acesso à internet móvel. Isso porque os usuários que desejam internet móvel mais veloz tenderiam a migrar de seus planos 3G para o 4G, cuja velocidade de conexão pode chegar a 50 Mbps (megabits por segundo), liberando "espaço" para outros se conectarem à rede antiga. Quanto menos pessoas conectadas a uma mesma "célula" da rede, maior é sua velocidade para trafegar dados. "A tendência com a chegada do 4G é a melhoria da rede como um todo", frisa.
A possibilidade de haver liberação do 3G é reforçada por Eduardo Levy, diretor-executivo do SindiTeleBrasil, sindicato das operadoras. "O 4G deve atender a uma alta demanda existente de usuários com consumo altíssimo de dados. Mesmo que inicialmente não haja tantos clientes, aqueles que optarem pelo 4G vão ajudar a descongestionar o 3G", diz.
Essa ''vantagem'' pode ter um contraponto, segundo Ruy Bottesi, presidente da AET (Associação dos Engenheiros de Telecomunicações). Ele acredita que a demanda de consumidores pela internet 4G pode fazer com que investimentos na expansão das redes com tecnologia antiga diminuam.
"As operadoras vão seguir a rentabilidade maior. Se a receita com o 4G pode aumentar, não há sentido em investir em 2G e 3G", diz. Sem a expansão dessas redes, segundo ele, poderia haver um congestionamento de usuários dentro de uma mesma área de cobertura.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Primeiro 4G de São Paulo tem boa velocidade, mas ainda é pouco abrangente
O 4G chegou a São Paulo na quinta-feira passada, mas o serviço,
oferecido até agora só pela Claro, ainda tem problemas de abrangência.
Em regiões centrais, como a da avenida Paulista, a rede de quarta
geração não foi reconhecida pelo smartphone --o aparelho usado para o
teste foi Razr HD, da Motorola.
Em outros locais, como no bairro de Pinheiros e na Cidade Universitária, o 4G tampouco estava disponível.
Quando isso acontece, o celular usa a melhor conexão de internet disponível, que pode ser tanto 3G quanto 2G.
Por meio de sua assessoria, a Claro confirmou o problema e o atribuiu à
interferência de outras difusões, mas garantiu que o solucionará. O
funcionamento pleno da rede deve ser estabelecido gradualmente e "até o
fim do ano", diz a empresa.
A cobertura chega a 50% da área do município, segundo a Claro, que diz
ter priorizado regiões com maior densidade populacional e concentração
de empresas.
VELOCIDADE
Na Santa Cecília, bairro do centro onde o 4G da Claro funcionou, a taxa
de download chegou a 13 Mbps, ante 3,6 Mbps de um aparelho equipado com
conexão 3G também da operadora.
Na prática, essa diferença poderia reduzir o tempo de uma transferência de um minuto para 17 segundos.
A taxa de upload ficou entre 3,7 Mbps e 4,5 Mbps.
O limite de tráfego (soma dos dados enviados e recebidos por meio da
conexão de celular) é de 5 Gbytes mensais, e o preço de R$ 99,90 --mesmo
valor cobrado pelo plano 3G da operadora com os mesmos 5 Gbytes.
Em condições ideais (como em local mais próximo da antena), testes
feitos pela Claro que puderam ser conferidos pela Folha aferiram taxa de
download de 42 Mbps, superior a boa parte das conexões de banda larga
residenciais.
A Vivo deve anunciar amanhã a disponibilidade de sua rede 4G em São
Paulo. A Anatel definiu que as operadoras devem oferecer a rede de nova
geração até amanhã nas seis cidades-sede da Copa das Confederações:
Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Limitados, tablets de até R$ 500 viram opção diante de iPad e Galaxy Tab caros
Embora o iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung, sejam os tablets
mais conhecidos (e desejados) do mercado, os brasileiros acabam muitas
vezes comprando opções bem mais "baratinhas". Com preços até R$ 500,
esses tablets representaram metade dos 3,1 milhões de aparelhos
vendidos durante 2012, segundo a consultoria IDC. Mesmo com recursos
limitados, eles viraram uma opção acessível – principalmente para quem
ainda não sabe para que serve um tablet.
A escolha desse tablet genérico, aparelho de custo menor que as opções
das marcas mais famosas, funciona quase como um teste: a pessoa ainda
vai avaliar, depois da compra, qual a utilidade dele e se os recursos
oferecidos são mesmo interessantes. "A opção por tablets baratos mostra a
realidade de um consumidor ainda inexperiente em relação ao produto",
analisa Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas da consultoria IT Data.
Essas pessoas, frisa o consultor, querem entrar na "moda dos tablets",
mas já possuem em casa um PC ou notebook, comprados recentemente. Como é
um produto novo, o consumidor tende a ser mais econômico e menos
impulsivo, e tablets caros viram apenas uma segunda opção para uma
compra futura. "Ele pensa assim: não vou pagar caro num Apple ou Samsung
se eu nem sei se esse produto vai me atender", explica Rodrigues.
Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, afirma que o uso do
tablet comprado acaba concentrado em tarefas simples como acessar a
internet e jogar. Mas o perfil do consumidor varia muito, segundo ele, e
não se restringe a uma classe econômica específica. "Tem até, por
exemplo, o pai que compra o tablet barato porque a escola onde o filho
estuda pede o dispositivo e ele não quer correr o risco de o aparelho
caro quebrar." Até o final do ano, a consultoria estima que 5,8 milhões de tablets, baratos ou não, sejam comercializados no Brasil.
Recursos limitados
Os tablets de até R$ 500 costumam ser muito parecidos no design e
configuração. A maioria possui tela de 7 polegadas, processador de
núcleo simples e sistema Android. Mas, mesmo se tratando de um aparelho
mais barato, o consumidor deve prestar atenção no detalhe dessas
configurações antes da compra, pois recursos muito fracos acabam
frustrando o usuário.
Se você vai apenas acessar a internet para ler notícias ou e-mails,
checar redes sociais e usar aplicativos de jogos simples, como ''Angry
Birds'' e ''Candy Crush'', não precisa de um tablet tão "potente". Mas
se pretende, por exemplo, rodar jogos com gráficos mais pesados (como
jogos de corrida e de tiro), precisa considerar tablets mais completos
e, consequentemente, mais caros.
O primeiro item a analisar antes da compra é a tela sensível ao toque.
Nos tablets de gerações mais antigas, elas são do tipo resistiva, com
menor precisão nos comandos. Por vezes, é preciso pressionar fortemente o
dedo na tela para o dispositivo responder ao toque. Já em tablets mais
novos, a tela é do tipo capacitiva, mais sensível, precisa e rápida nas
respostas.
Quanto aos processadores, a maioria dos tablets genéricos usa os de
núcleo simples. Aqui, vale o consumidor ficar atento à frequência em que
ele executa tarefas, expressa de MHz a Ghz (quanto maior o valor,
melhor).
A memória RAM, que ajuda o dispositivo durante a execução de tarefas,
também é importante (como no caso anterior, quanto maior, melhor). Por exemplo, um processador de núcleo simples de 800 MHz e 512 MB de RAM é pior que um de 1 Ghz e 1 GB de RAM.
O sistema operacional Android também é mais um indicativo de que o
tablet é de uma geração mais nova ou não. Tablets com Android até a
versão 3.2 costumam apresentar uma configuração de hardware em geral
mais fraca. Os dispositivos mais atuais já utilizam o sistema 4.0 (Ice
Cream Sandwich) e vêm acompanhados de melhores processadores, mais
memória de armazenamento e mais memória RAM.
Depois de avaliar esses três itens, vale prestar atenção aos extras que
o tablet pode oferecer, como TV Digital, conexão 3G, pacote de
aplicativos especiais, duas câmeras em vez de uma única, capa teclado,
entre outros itens.
Vale a pena comprar um tablet ''genérico'' de R$ 200?
Barato demais pode sair caro
Quem sai em busca de tablets baratos chega a se deparar com produtos
que custam até um décimo do que um ultraportátil top de linha. É nessa
hora que consumidores desatentos acabam fisgados. "A pessoa paga menos,
de acordo com especificações técnicas mais simples, mas a compra pode
não compensar no futuro porque não vai atender às necessidades dele",
alerta Maíra Alves, assessora técnica do Procon-SP (Fundação de Proteção
e Defesa do Consumidor de São Paulo).
Antes de comprar o aparelho, o usuário deve fazer uma pesquisa
informal, diz Maíra, como conversar com amigos que já tenham adquirido o
tablet e fazer buscas na internet. "Nas redes sociais e sistemas de
busca, ele pode achar informações sobre a qualidade daquele produto",
aconselha.
Ivair Rodrigues, da IT Data, sugere ainda aos consumidores que prestem
atenção no prazo de garantia dos tablets. "Há produtos no mercado nessa
faixa de preço com apenas três meses de garantia", diz. O prazo de ao
menos um ano é melhor.
Outro ponto importante é verificar a existência do selo de homologação
da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Isso indica que o
aparelho foi testado pelo órgão e recebeu sua aprovação para ser
comercializado.
Assistência técnica
Optar por produtos feitos no Brasil pode ser vantajoso, dizem os
especialistas, caso o tablet apresente algum problema de funcionamento. A
fabricante nacional obrigatoriamente tem de oferecer assistência
técnica.
O conserto pode ser feito em até 30 dias, conforme estabelece o Código
de Defesa do Consumidor. Expirado o prazo, o consumidor pode pedir a
troca imediata, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do
valor pago, no caso de o produto ainda poder ser usado mesmo com
defeito.
Já os produtos importados ficam sob responsabilidade do importador e da
rede varejista que comercializou o produto. A fabricante internacional
também pode ser responsabilizada, mas entrar em contato com ela nem
sempre é uma tarefa fácil -- muitas delas são de origem chinesa.
Segundo o Procon-SP, o importador é responsável por acidentes de
consumo (qualquer defeito que traga algum dano à saúde ou segurança do
consumidor). A loja deve efetuar a troca do produto ou a devolução do
valor gasto.
Dicas ao escolher
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quinta-feira, 25 de abril de 2013
Marca iPhone é apreendida e pode ir a leilão no Brasil
A novela envolvendo a marca ‘iPhone’ no Brasil ganha mais um capítulo.
Nesta quarta-feira, 24, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial
publicou despacho de uma decisão da 27ª Vara Cível da Comarca de São
Paulo/SP que determina o bloqueio do repasse do nome registrado pela
Gradiente.
A medida cautelar resulta de processo do Banco do Brasil contra a IGB Eletrônica, dona da Gradiente, e o presidente da companhia, Eugenio Emilio Staub. Segundo o documento, a fabricante de smartphones deve ao banco R$ 947 mil, que poderão ser pagos com o valor da venda da marca. Por esse motivo o nome "iphone" está apreendido até que a Justiça determine seu destino, mas ainda pertence à empresa brasileira.
"O arresto é uma medida que consiste na apreensão judicial de bens do devedor, usualmente para evitar o esvaziamento de seu patrimônio e garantir o pagamento do débito. Havendo quitação da dívida, nada acontecerá à Gradiente, pois o arresto não suspende a propriedade da marca", explica o advogado especialista Kenneth Wallace.
Outros advogados dizem ainda que, caso Gradiente e Banco do Brasil não cheguem a um acordo, a marca poderá ir a leilão. O dinheiro arrecadado não só quitaria a dívida como repassaria os direitos da marca ao novo comprador.
O processo jurídico ainda está em andamento. A Gradiente foi procurada pela reportagem, mas não quis se pronunciar sobre o assunto.
Entenda o caso
A marca "iPhone" é motivo de polêmica no Brasil desde dezembro do ano passado, quando a Gradiente confirmou deter o direito de uso comercial. O lançamento de um smartphone com o mesmo nome do produto da Apple, em janeiro, fez a empresa americana tentar um acordo para seguir usando a marca no país. As negociações ainda estão em andamento.
Atualizada às 07h00 desta quinta-feira, 25.
A Gradiente informou que a marca iPhone sofreu a primeira tentativa de arresto por parte do Banco do Brasil há aproximadamente um mês. Em um primeiro momento, a apreensão foi aprovada, mas a empresa entrou com um recurso e a medida foi suspensa.
Em uma outra tentativa de bloqueio, realizada nesta semana, no entanto, a medida foi negada - decisão ainda não divulgada pelo INPI.
A medida cautelar resulta de processo do Banco do Brasil contra a IGB Eletrônica, dona da Gradiente, e o presidente da companhia, Eugenio Emilio Staub. Segundo o documento, a fabricante de smartphones deve ao banco R$ 947 mil, que poderão ser pagos com o valor da venda da marca. Por esse motivo o nome "iphone" está apreendido até que a Justiça determine seu destino, mas ainda pertence à empresa brasileira.
"O arresto é uma medida que consiste na apreensão judicial de bens do devedor, usualmente para evitar o esvaziamento de seu patrimônio e garantir o pagamento do débito. Havendo quitação da dívida, nada acontecerá à Gradiente, pois o arresto não suspende a propriedade da marca", explica o advogado especialista Kenneth Wallace.
Outros advogados dizem ainda que, caso Gradiente e Banco do Brasil não cheguem a um acordo, a marca poderá ir a leilão. O dinheiro arrecadado não só quitaria a dívida como repassaria os direitos da marca ao novo comprador.
O processo jurídico ainda está em andamento. A Gradiente foi procurada pela reportagem, mas não quis se pronunciar sobre o assunto.
Entenda o caso
A marca "iPhone" é motivo de polêmica no Brasil desde dezembro do ano passado, quando a Gradiente confirmou deter o direito de uso comercial. O lançamento de um smartphone com o mesmo nome do produto da Apple, em janeiro, fez a empresa americana tentar um acordo para seguir usando a marca no país. As negociações ainda estão em andamento.
Atualizada às 07h00 desta quinta-feira, 25.
A Gradiente informou que a marca iPhone sofreu a primeira tentativa de arresto por parte do Banco do Brasil há aproximadamente um mês. Em um primeiro momento, a apreensão foi aprovada, mas a empresa entrou com um recurso e a medida foi suspensa.
Em uma outra tentativa de bloqueio, realizada nesta semana, no entanto, a medida foi negada - decisão ainda não divulgada pelo INPI.
"A Gradiente, que discute em Juízo, a dívida com o Banco do Brasil,
se encontra confiante em relação as tentativas de arresto de sua marca,
já que o débito que discute com a instituição financeira se encontra
amplamente garantido com bens que superam os valores em discussão",
afirmou a companhia em nota.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Facebook concentra 65% das visitas a redes sociais dos brasileiros
A cada dez vezes que os usuários brasileiros acessam as redes sociais,
em seis eles abrem o Facebook. A informação é resultado de uma pesquisa
realizada em março deste ano pela Serasa Experian e divulgada nesta
terça-feira (23).
O Facebook, que já possuía a liderança no Brasil desde o ano passado,
teve crescimento de 25 pontos percentuais e atingiu 65,63% dos acessos
feitos pelos brasileiros.
De acordo o estudo, o segundo colocado é o Youtube, com 18,51%. Em
seguida vem o Orkut (2,54%), o Ask.fm (2,18%) e o Twitter (1,86%).
O levantamento afirma ainda que cada acesso ao Facebook durou, em
média, 28 minutos e 45 segundos. Já no Youtube a duração dos cliques foi
de 22 minutos e 48 segundos em média.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Galaxy S4 chega no Brasil dia 30 de abril
A Samsung anunciou que seu mais novo smartphone topo de linha, o
Galaxy S4, será lançado no Brasil ainda nesse mês, dia 30. O aparelho
chega no país por R$ 2.399 (modelo 3G com 16GB) e R$ 2.499 (modelo com
4G).
Antes do lançamento oficial, que acontece
no Rio de Janeiro, a companhia decidiu realizar também um evento de
pré-venda do smartphone, que acontece em São Paulo no próximo sábado
(27). Lojas próprias da Samsung e algumas dos shoppings Iguatemi e JK
Iguatemi terão a versão 4G disponível.
O Galaxy
S4 foi anunciado em meados de março em Nova York. O aparelho conta com
uma tela de 5 polegadas com 1080p de resolução, processador quad-core de
1,9 GHz, Android Jelly Bean, e uma câmera traseira de 13 megapixels.
Embora
o lançamento oficial do aparelho aconteça na próxima semana, a
companhia sul-coreana ainda não informou quando o smartphone chega ao
varejo.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Samsung anuncia Galaxy Mega 6.3, seu maior smartphone
Samsung anunciou
nesta quinta (11) o Galaxy Mega, celular que será vendido nas versões
com tela de 5,8 polegadas e outra com tela de 6,3 polegadas, sendo o
último smartphone o maior da fabricante sul-coreana.
O Galaxy Mega, que é equipado com o sistema Android 4.2 (Jelly Bean),
será lançado na Europa no mês que vem. Outros mercados receberão o
telefone depois disso, "gradualmente", segundo a empresa.
A título de comparação, o Galaxy Note 2, aparelho mais novo da linha que
inaugurou a era dos "phablets" (celulares gigantes), tem tela com 5,5
polegadas.
A empresa diz que o Galaxy Mega é portátil o suficiente para segurar em uma só mão e para ser colocado em um bolso.
Segundo o site "Sammy Hub", o Galaxy Mega 6.3 chegará à Holanda por 599 euros (cerca de R$ 1.550), mesmo preço pelo qual foi lançado o Galaxy S 3.
O Galaxy Mega 6.3 tem resolução de 1.280 x 720 pixels, abaixo da do Galaxy S 4, topo de linha da fabricante (que será lançado no dia 26 de abril), que conta com 1.920 x 1.080 pixels distribuídos pelas 5 polegadas de sua tela.
Entre suas especificações, talvez o destaque seja a capacidade da
bateria, de 3.200 mAh, se comparada à do Galaxy S 4 (2.600 mAh) ou à do
iPhone (1.440 mAh). A bateria do Motorola Razr Maxx é o principal
atrativo do aparelho e tem 3.300 mAh de capacidade.
Seu processador, de dois núcleos, roda a 1,7 GHz (o Galaxy Mega 5.8 usa
um chip de 1,4 GHz de clock, também com núcleo duplo). As câmeras de
ambos os Galaxy Mega criam imagens com 8 Mpixels e 1,9 Mpixel, nas
unidades traseira e frontal, respectivamente.
Lançado neste mês em alguns mercados, o Huawei Ascend Mate, com tela de
6,1 polegadas e anunciado em janeiro, apresenta características
semelhantes às do rival anunciado hoje.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Aprenda a instalar o Ubuntu em um tablet
O Ubunutu está entre as distribuições Linux mais populares do
mercado. Repleto de recursos, o sistema operacional é apresentado como
uma alternativa gratuita e de código aberto para os sistemas
operacionais Windows e Mac OS X. Mas, agora, também já está disponível
para desenvolvedores e usuários em geral que querem contar com o sistema
operacional do pinguim instalado em tablets e smartphones. O Ubuntu
Touch Developer Preview pode ser instalado em aparelhos como o Galaxy
Nexus, Nexus 4, Nexus 7 e Nexus 10, Galaxy S, Galaxy Tab 2 e Galaxy Note
I e II, o LG Optimus HD. A expectativa é de que a versão final do sistema operacional seja
liberada no final do segundo semestre de 2013 e que os usuários possam
contar contar com uma lista ainda maior de aparelhos no início de 2014.
Mas para aqueles usuários que não querem esperar até o final do ano
para conferir as novidades, o blog Tira-dúvidas de tecnologia testou e
preparou um guia de instalação do Ubuntu Touch num tablet Nexus 7. O
procedimento é semelhante para outros dispositivos suportados.
Instalando o sistema
É possível realizar a instalação a partir do sistema operacional Windows ou Mac. Entretanto, a forma mais simples e adotada nesse guia requer o Ubuntu 12.04 LTS ou superior instalado. Veja como instalar o Ubuntu no PC:
É possível realizar a instalação a partir do sistema operacional Windows ou Mac. Entretanto, a forma mais simples e adotada nesse guia requer o Ubuntu 12.04 LTS ou superior instalado. Veja como instalar o Ubuntu no PC:
- Através do Ubuntu, abra o terminal e digite os seguintes comandos
para instalar as ferramentas necessárias para o restante do
procedimento: sudo add-apt-repository ppa:ubuntu-nexus7/ubuntu-nexus7-installer.
- Informe a senha do usuário com permissões administrativas e tecle
“Enter”. Em seguida, digite os restantes dos comandos. Por estar numa
sessão ativa, caso os comandos forem digitados em sequência, não será
necessário informar a senha novamente.
sudo apt-get update
sudo apt-get install ubuntu-nexus7-installer
sudo apt-get install ubuntu-nexus7-installer
Esses são os únicos comandos requeridos. Daqui para frente, o
programa responsável pela instalação do Ubuntu Touch no dispositivo
possui uma interface amigável.
Passo a passo
1 - Ao término da instalação, informe na busca a palavra Nexus. Será exibido o atalho para o programa de instalação;
2 - Desbloqueie o “Bootloader” para o aplicativo
instalado e tenha acesso total ao dispositivo. No Nexus, é preciso
pressionar o botão “Power” e também o botão de baixar o volume do som
durante alguns segundos;
3 - Execute o aplicativo de instalação, marque a opção “Install Ubuntu Core for Nexus 7″ e clique em OK. Vale salientar que o aplicativo irá variar conforme o modelo do aparelho em que o sistema for instalado;
4 - O sistema está prestes a ser instalado. Ao clicar no botão OK,
será feito o download da versão mais recente para o processo de
instalação. Nos testes realizados, a versão disponível é a 13.04;
5 - Nessa etapa, basta confirmar o reaproveitamento
do instalador do sistema. Essa opção pode ser útil caso o leitor já
tenha realizado outras instalações e possa optar por fazer um novo
download ou usar a versão já baixada. Para confirmar, clique em OK;
6 -Aguarde enquanto o sistema atual é removido
completamente do dispositivo e instalado o Ubuntu Touch. Nessa etapa,
não restarão quaisquer arquivos do sistema operacional anterior. Por
isso, antes de realizar o procedimento é recomendável que tenha sido
criada uma cópia de segurança dos arquivos importantes;
7 - E basta aguardar enquanto o sistema é instalado.
O tempo médio necessário para a conclusão dessa etapa é cerca de 15
minutos. Após, basta reiniciar o tablet e ele estará pronto para o uso.
No primeiro acesso, é preciso cadastrar um usuário, o idioma e a
localização para ajustar o relógio. O login pode ser configurado como
automático, assim como é feito na instalação convencional do sistema.
Embora o Ubuntu Touch tenha sido adaptado para o uso em dispositivos
móveis, a versão que está sendo executada no tablet lembra muito a do
desktop, o que pode agradar a muitos usuários que procuram um sistema o
mais parecido possível sendo executado num dispositivo compacto. Na
medida em que o desenvolvimento de novas funcionalidades forem sendo
distribuídas em atualizações, já é esperado o refinamento no
comportamento sistema, assim como correções de bugs. No momento já
existe uma quantidade significativa dos mesmos aplicativos disponíveis
na versão para PCs para o dispositivo móvel, mas ainda carecem de
ajustes para o melhor aproveitamento da tela sensível ao toque.
Durante os testes realizados, foi possível perceber a excelente
performance do sistema, embora tenham ocorrido alguns travamentos quando
o gerenciador de aplicativos foi executado. Isso é compreensível, já
que essa ainda não é a versão final.
O processo pode ser revertido a qualquer momento. Para isso, o
usuário terá que obter a versão apropriada do Android para o dispositivo
e realizar a reinstalação. Todos os passos descritos neste guia têm
como objetivo demonstrar o procedimento de instalação do Ubuntu num
dispositivo móvel. Porém, é preciso levar em consideração os riscos
envolvidos nesse procedimento, pois em alguns modelos pode ocorrer a
perda da garantia do fabricante do aparelho.
terça-feira, 2 de abril de 2013
''Lei Carolina Dieckmann'' sobre crimes na internet entra em vigor nesta terça
A Lei 12.737/2012 sobre crimes na internet entra em vigência nesta terça feira (2). Apelidada de "Lei Carolina Dieckmann",
ela altera o Código Penal para tipificar como infrações uma série de
condutas no ambiente digital, principalmente em relação à invasão de
computadores, além de estabelecer punições específicas, algo inédito até
então.
Proposta pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), a Lei 12.737/2012 ganhou o nome "extraoficial" porque, na época em que o projeto tramitava na Câmara de Deputados, a atriz Carolina Dieckmann
teve fotos pessoais divulgadas sem autorização. As imagens íntimas
foram obtidas do computador dela, após invasão remota da máquina.
A nova lei
classifica como crime justamente casos como o da atriz, nos quais há a
invasão de computadores, tablets ou smartphones, conectados ou não à
internet, "com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou
informações".
A lei define também que o crime existe quando o usuário não autoriza o
acesso ao aparelho ou quando o criminoso "instala vulnerabilidades para
obter vantagem ilícita". A pena nesses casos é de três meses a um ano de
detenção, além de multa.
Também está prevista punição de seis meses a dois anos de reclusão,
além de multa, para quem obtiver dados "de comunicações eletrônicas
privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas",
após a invasão ou controle da máquina invadida remotamente.
Punição branda
A punição branda foi criticada por Renato Opice Blum, especialista em
direito digital e presidente do Conselho de Tecnologia da Informação da
Fecomercio-SP (Federação dos Comércios de Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo), durante debate sobre a nova legislação em março deste ano.
Segundo ele, a pena para quem comete crimes cibernéticos -- que prevê
de três meses a dois anos, além de multa -- deveria ser mais severa. "Em
90% dos casos de pessoas sem antecedentes criminais, a pena pode ser
revertida em doação de cestas básicas", disse o advogado.
Já o deputado Paulo Teixeira, autor do projeto de lei, discordou da
crítica e destacou que a legislação servirá como uma ferramenta
importante no desmantelamento de grupos organizados que atuam na
internet. "Nós precisávamos dessa lei, o Código Penal não dava conta
disso", afirmou durante o debate.
Outro problema apontado por especialistas em direito digital é a lei
definir que o infrator deve romper algum tipo de barreira de segurança
para que haja crime, o que impedirá a punição a quem usa computadores de
terceiros. Por exemplo, um colega de trabalho que se aproveite da
ausência do usuário do computador, que não deixou a máquina travada com
senha, para roubar dados.
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