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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Honda CG 2014, R$ 5.490, muda de estilo para ampliar liderança

Motocicleta mais vendida do Brasil, a Honda CG recebeu diversas alterações para 2014. O design é novo desde o conjunto óptico, passando pelas carenagens laterais no tanque de combustível até chegar à lanterna traseira. Seu chassi ficou mais leve, a posição de pilotagem mudou e a espuma do banco também. Modelo ainda ganhou painel digital em todas as versões.

Entretanto, as opções de motores mantiveram-se as mesmas: monocilíndrico de 125 cc a gasolina (alimentado por carburador); ou 150 cc, flex com injeção eletrônica.

A linha CG 2014 chega às lojas entre agosto e setembro. Os preços são os seguintes:
- CG 125 Fan (cores preta, vermelha ou amarela): R$ 5.490 (KS), R$ 6.100 (ES) e R$ 6.250 (ESD)
- CG 150 Fan (preto, vermelho e azul): R$ 6.750 (ESDi)
- CG 150 Titan (vermelho ou preto e branco): R$ 7.320 (ESD) e R$ 7.830 (EX)
MERCADO
Em um momento de queda nas vendas de motos no Brasil -- cerca de 12% no primeiro semestre de 2013 -- novidades no modelo mais vendido do segmento podem trazer novos compradores às concessionárias da marca.
O modelo 2014 traz itens inéditos para a categoria utility (como painel digital) e versões para todos os gostos e bolsos.
"Queremos consolidar, manter e até ultrapassar os 80% das vendas no segmento utilitário", revela Alfredo Guedes Jr., engenheiro da Honda. Neste ano, as vendas das versões de 125 cc e 150 cc da moto somam mais de 45 mil unidades/mês.
DESENHO HARMONIOSO
Em sua oitava geração desde que foi lançada em 1976, a linha CG continua dividida em três famílias: CG 125 Fan; CG 150 Fan e CG 150 Titan. Apesar da motorização diferenciada, agora todas têm o mesmo conjunto óptico, diferentemente do modelo atual.
O farol em formato poligonal traz uma pequena cobertura com novidade embutida: painel digital em todas as versões. O tanque ganhou pequenas carenagens (exceto na versão KS, a mais básica). A tampa lateral mudou e a rabeta tem novo formato. A lanterna ganhou desenho inédito e uma lente que imita muito bem LEDs.

Muito em função do novo conjunto óptico, o desenho da nova CG parece mais harmonioso e atual, além de remeter a modelos maiores da Honda, como a CB 300R.

FICHAS TÉCNICAS

Honda CG 125 ccHonda CG 150
MOTORMonocilíndrico, 124,7 cm³, arrefecido a arMonocilíndrico, 149,2 cm³, arrefecido a ar
POTÊNCIA11,6 cv a 8.250 rpm14,2 cv a 8.500 rpm (etanol: 14,3 cv)
TORQUE1,06 kgfm a 6.000 rpm1,32 kgfm a 6.500 rpm (etanol: 1,5 kgfm)
CÂMBIOCinco marchasCinco marchas
ALIMENTAÇÃOCarburadorInjeção eletrônica
DIMENSÕES1.996 mm x 739 mm x 1.086 mm1.996 mm x 739 mm x 1.086 mm
PESO106 kg a seco (versão KS)115 kg a seco (versão ESDi)
TANQUE15,4 litros16,1 litros
PREÇOa partir de R$ 5.490a partir de R$ 6.750
CICLÍSTICA LEVE
O chassi, redesenhado, tem novos materiais em sua estrutura e perdeu 3,8 quilos em relação ao modelo anterior. A geometria da coluna de direção também foi levemente alterada para dar mais agilidade em mudanças de direção. A posição de pilotagem também é outra.
As versões de 150 cc ganharam novos amortecedores, com 5 mm a mais curso. Na dianteira, o modelo usa garfo telescópico convencional, com 135 mm de curso. Na traseira, sistema bichoque com 106 mm de curso.
Os pneus Pirelli City Dragon, de novo desenho e composto, são outra novidade, mas as medidas são as mesmas (80/100 -- 18 na frente e 90/90 -- 18 atrás). Na versão 150 Titan EX, topo de gama que usa rodas de liga leve, eles têm construção radial e não têm câmara.
O freio a disco na roda dianteira foi dotado de um novo flexível, que expande, e pretende assustar menos pilotos inexperientes. "Por má preparação, em alguns locais o pessoal tinha medo do freio a disco", revela Guedes Jr. Outra boa notícia é que o freio a disco está disponível também na linha de 125 cc, como opcional, e passou a ser de série em todas as versões de 150 cc. Na roda traseira, a linha CG usa o tradicional sistema de freio a tambor, com 130 mm de diâmetro.

FAMÍLIA TITAN GANHA SEGURANÇA PARA 2014

  • Divulgação
    Todas as versões da família Titan trazem freios a disco de série; preços partem de R$ 7.320

    IMPRESSÕES
    Tivemos nosso primeiro contato com o novo modelo no Centro Educacional de Trânsito Honda, em Recife (PE). O que se nota em todas as versões, logo de cara, é a mudança na posição de pilotagem. As pernas vão mais bem encaixadas ao tanque e o banco é, de fato, mais macio.

    O painel digital oferece boa visualização. Na Fan 125 ele traz apenas velocímetro e hodômetros; na Fan 150 o conjunto adiciona mostrador de combustível e luzes de injeção eletrônica e do sistema Flex; na linha Titan, a cor passa a ser azul e, além dos itens já citados, ele ainda possui um relógio.

    Na prática, a Fan 125 não mudou muito, mas está mais ágil e leve em função do novo quadro. Já na linha de 150 cc os novos amortecedores absorvem melhor as imperfeições do piso e oferecem mais estabilidade em curvas de alta velocidade. A CG 150 também está mais ágil por causa do peso menor e da coluna de direção, que teve sua geometria alterada.

    Outra boa novidade é o bom trabalho dos pneus Pirelli City Dragon em piso molhado: em frenagens, principalmente, eles transmitem mais segurança. A mudança no freio a disco também pode ser notada -- ao acionar o manete do freio dianteiro, o sistema demora um pouco a atuar, dando a impressão de ser mais "borrachudo". Mas não há, de fato, grande diferença de funcionamento.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Nissan lança relógio inteligente que se conectará a carros

O relógio inteligente (smartwatch) da Nissan, o Nissan Nismo
A montadora japonesa Nissan também resolveu entrar nesse mercado ao produzir o Nissan Nismo, dispositivo que se conectará aos carros da marca por meio de Bluetooth e oferecerá uma série de informações do automóvel em tempo real.
A princípio, o relógio inteligente será desenvolvido especialmente para a linha Nismo, divisão de alta perfomance da empresa, que fabrica veículos esportivos e modelos para competição.
Com o Nissan Nismo, o motorista receberá uma série de dados, como velocidade, temperatura, consumo de combustível e estado das peças. O relógio também mostrará informações da pista, indicando se há alguma possível adversidade durante o percurso.
O equipamento é capaz de se conectar às redes sociais e fornece notificações em tempo real ao motorista. Outro recurso desenvolvido pela equipe da Nissan é um sensor biométrico capaz de exibir os baticamentos cardíacos do condutor do veículo.
O desenvolvimento da tecnologia foi realizada pelo Nismo Lab, labotário da empresa japonesa que monitora informações biométricas dos corredores da montadora durante as competições. Com o relógio inteligente, a companhia pretende expandir essas funções para a divisão de veículos convencionais da companhia.
O Nissan Nismo será apresentado oficialmente durante o Salão de Frankfurt, que começa no próximo dia 12 e é considerado uma das maiores exposições de carros do mundo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Como configurar a câmera do seu smartphone?

Tirar fotos com o smartphone para postar nas redes sociais virou moda. Apesar de nem todo celular estar equipado com uma câmera de primeira linha, ainda é possível obter bons resultados com alguns recursos e configurações. 
Passo 1. Configure o flash de acordo com a luz do local. Nem toda foto durante o dia deve ser tirada sem o flash e nem toda foto noturna deve utilizar o recurso. Experimente sempre;
Passo 2.  Explore os diferentes modos de disparo. Além da maneira tradicional de se tirar uma foto, com um único clique, é possível acionar diferentes recursos de disparo, como a detecção de sorriso. Outra alternativa interessante é a opção “Panorama”, em que o smartphone registra as imagens de forma mais ampla, com cliques lado a lado do ambiente: ideal para não perder nenhum detalhe;
Passo 3. Aplique filtros nas suas fotografias. É possivel deixar suas imagens com alguns efeitos diferentes. Além do modo normal, é possível registrar uma cena em preto e branco, sépia ou negativo;
Passo 4. Ajuste as configurações da câmera do seu smartphone de acordo com a necessidade. Toque no menu “Configurações” para fazer as alterações nos diferentes recursos:
Etiqueta GPS: Ativando essa opção, as fotos passarão a armazenar as coordenadas GPS do local onde foram tiradas. Importante para se provar o local exato da fotografia.


Disparo: Na opção “Disparo” é possível definir o contexto em que a foto será tirada, para que a câmera se ajuste automaticamente. É possivel configurar para fotografar imagens em movimento, em lugares abertos, com pouca luz ambiente, na praia ou neve, dentre outras opções. O recurso em modo “Texto” serve para registrar um documento, como a página de um livro, por exemplo.


Temporizador: Escolha entre 2 e 10 segundo para que o disparo seja feito: ideal para tirar aquelas fotos em que todas os amigos querem aparecer. Nesse caso basta ajustar a posição e esperar pelo clique.

Modo de foco: Escolha a opção “Macro” quando for fotografar objetos com pouca distância, como captar os detalhes de uma flor, por exemplo. O modo “Foco automático” serve para todas as demais situações.


Resolução: Essa é uma opção importante, que altera diretamente o tamanho da foto. Quanto mais resolução, mais espaço na memória a foto vai ocupar, no entanto, a qualidade da fotografia será maior. Por exemplo, se você tem um smartphone com uma câmera de 8 megapixels, para um melhor resultado, é ideal que você escolha a resolução máxima disponível. Mas se não tiver muita memória disponível, uma opção de configuração mais modesta, de 2 megapixels por exemplo, pode ajudar se quiser registrar mais imagens.
Controle do branco: Esta opção permite adaptar a câmera, conforme a luz do ambiente, seja ela natural ou artificial. Apesar da opção “Automático” funcionar bem na maioria dos casos, tente fotografar alterando entre as opções “Luz do do dia”, “Nublado”, “Incandescente” e “Fluorescente” e compare os resultados.
ISO: Ajuste o ISO da fotografia para medir o nível de sensibilidade à luz, no momento do clique. Esta opção é a simulação de uma característica dos antigos filmes, presente nas máquinas analógicas.
Guias: Ative as guias para ter uma referência de posicionamento na hora de fotografar.
Qualidade da imagem: Esta opção serve para definir o tipo de contorno que os elementos da foto terão. Quanto mais "fino", mais bem definida e pesada, será a fotografia.
Armazenamento: Se estiver com a memória interna de seu smartphone cheia, pode utilizar essa opção para escolher o cartão de memória externo e armazenar nele as fotografias. Geralmente, os cartões ainda facilitam quando você for transferir as imagens para um computador (se a máquina tiver entrada para cartões SD).


Zerar: Redefine todas as configurações da câmera fotográfica para o padrão de fábrica. Portanto, você pode experimentar, sem medo, todos os recursos e configurações para fotografar: se algo não ficar do jeito que gosta, é sempre possível voltar ao padrão com a função Zerar.
Agora, basta testar a câmera do seu smartphone e conferir o resultado.

sábado, 17 de agosto de 2013

Xperia SP mostra que preço não é documento

Com um processador poderoso e excelente desempenho em jogos, aparelho oferece compatibilidade com redes 4G e recursos sofisticados sem forçá-lo a quebrar o porquinho. 



















Smartphones de menor custo raramente abrigam tecnologia de ponta. Foi por isso que nos interessamos quando a Sony anunciou, no final de junho, a chegada ao Brasil do Xperia SP. O aparelho é um “irmão menor” do Xperia ZQ, o atual carro-chefe da empresa, e traz recursos como um processador dual-core de 1.7 GHz, tela HD, câmera de 8 MP e compatibilidade com redes 4G por cerca de mil reais. É verdade que para chegar a este patamar a empresa teve de “cortar custos” em alguns pontos. Mas como veremos ao longo deste review, estes cortes não afetam em muito a experiência do usuário. 

 Design e hardware 

 O Xperia SP é “gordinho” (1 cm de espessura), pesa 155 gramas e mede 13 cm de altura por 6,7 cm de largura. O modelo que analisamos, branco, tem uma borda prateada com acabamento fosco nas laterais, o que combinado ao design “quadradão” faz com que lembre um iPhone. A frente é toda dominada pela tela de 4.6” e resolução HD (1280 x 720 pixels). Isso lhe dá uma densidade de 319 PPI, muito próxima da tela “Retina” do iPhone 5 (326 ppi), o que resulta em imagens e texto muito nítidos. A tela produz boas imagens quando você olha diretamente para ela, mas basta incliná-la um pouco para os lados, para frente ou para trás para notar que a imagem fica um tanto “lavada”. É um problema do qual o Xperia ZQ também sofre, mas que aqui se manifesta em grau maior. Abaixo da tela há uma barra transparente que se ilumina com LEDs que mudam de cor de acordo com o que está sendo visto (por exemplo, as cores predominantes de uma foto), e pisca para avisar quando há novas mensagens, chamadas perdidas ou menções em redes sociais.
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Na traseira ficam a lente da câmera, e logo abaixo dela o flash e um segundo microfone, usado para o cancelamento de ruído. O alto-falante fica à esquerda da lente. A bateria é fixa, embora a tampa traseira seja removível. Debaixo dela você irá encontrar um slot para um cartão microSIM e outro para um cartão microSD, para expansão de memória. 
O Xperia SP não tem um conector HDMI, mas é possível ligá-lo a uma TV usando um adaptador MHL (vendido separadamente) plugado à porta micro USB no canto superior esquerdo. O aparelho é compatível com as redes 4G em operação no Brasil, além das 3G, e tem interface Wi-Fi compatível com todos os principais padrões do mercado (a/b/g/n), Bluetooth 4.0, GPS e NFC, para facilitar a troca de informações entre aparelhos e a comunicação com periféricos.
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Por dentro o Xperia SP tem um processador dual-core Qualcomm Snapdragon S4 Pro de 1.7 GHz (o MSM8960T) acompanhado por uma GPU Adreno 320 e 1 GB de RAM. Mas não deixe a expressão “dual-core” te enganar, ele é muito mais poderoso do que aparenta. Também há 8 GB de memória interna, dos quais 5,37 GB estão disponíveis para o usuário.
Software
O sistema operacional do Xperia SP é o Android 4.1.2. A interface foi modificada pela Sony, embora as mudanças não sejam tão extensivas quanto o que a Samsung faz com sua interface TouchWiz, mas também não tão sutis quanto o que a Motorola tem feito em seus aparelhos recentes. 
O visual e os recursos, são praticamente os mesmos encontrados no Xperia ZQ, incluindo os “mini aplicativos” (como bloco de notas e calculadora) que podem rodar sobre outros apps do sistema, o reprodutor de músicas que pode baixar letras da internet e o reprodutor de vídeo que pode baixar capas de filmes e organizar séries por episódio e temporada. Um recurso que ficou de fora foi o controle remoto, já que o Xperia SP não tem o emissor infravermelho necessário para que ele funcione.
Câmera
O Xperia SP tem uma câmera traseira de 8 MP, acompanhada por flash. Os recursos mais importantes estão todos lá: fotos em HDR, fotos panorâmicas, vários modos de cena, nove efeitos especiais para as imagens (com amostra em tempo real dos resultados) e a capacidade de filmar e fotografar tanto com a câmera traseira quanto com a frontal (que tem resolução VGA).
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Um dos efeitos especiais da câmera mantém uma cor selecionada
e elimina as outras. Neste exemplo, mantivemos o azul do céu.
Mas alguns dos recursos mais legais do Xperia ZQ estão ausentes, como o “burst infinito” que captura de várias imagens em rápida sequência tendo como único limite a quantidade de memória disponível. Não há nem mesmo um modo burst “normal” com cinco ou oito imagens em sequência. E notamos que a camera é mais lenta, tanto para focar quanto para fazer a foto: há um atraso de quase um segundo entre pressionar o botão da câmera (na lateral direita do aparelho) e a imagem ser capturada.
Também tivemos problemas com o modo “Auto Superior”, que não é tão superior assim: notamos que ele tem uma tendência a errar o balanço de branco e deixar as imagens azuladas, especialmente as feitas sob luz indireta. Uma forma de corrigir o problema é usar o modo “Normal” e definir o balanço de branco manualmente.
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O tom esverdeado nos bigodes do gato (visível na imagem original,
clique para ampliar) é um exemplo de aberração cromática
A qualidade das imagens deixa a desejar. Detalhes finos se perdem, notamos aberração cromática (“franja” púrpura ou verde em áreas de alto contraste) e bastante ruído nas áreas mais escuras, mesmo nas imagens feitas sob a luz do dia. Esperávamos mais, especialmente levando em conta o histórico da Sony em outros aparelhos e o tão promovido sensor “Exmor-RS for Mobile”, baseado em algumas das mesmas tecnologias usadas nos sensores das câmeras digitais da empresa. 
O Xperia ZQ também grava vídeos em Full HD, mas nesse modo há menos recursos, apenas alguns modos de cena. É possivel usar o flash da câmera como uma “lanterna” para iluminar a cena em gravações noturnas, e tirar fotos sem interromper a filmagem, embora nesse modo elas tenham a resolução limitada a 1 MP. 
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A folha no canto inferior direito mostra ruído excessivo para
uma imagem tirada em plena luz do dia (clique para ampliar)
Desempenho e autonomia de bateria
O Xperia SP surpreendeu em nossos testes de desempenho, com resultados muito próximos aos de aparelhos mais caros e equipados com processadores mais sofisticados. No AnTuTu, que mede o desempenho geral do smartphone em vários quesitos, foram 16.968 pontos, apenas 4% atrás do Nexus 4 da Google (17.511), um smartphone com um processador Qualcomm quad-core rodando a 1.5 GHz que é nosso Android de referência.
No Geekbench, que mede o poder de cálculo do processador e o desempenho no acesso a memória, tivemos um empate técnico: foram 2095 pontos, 13 à frente do aparelho da Google. E no teste Ice Storm do 3DMark, que mede o desempenho em gráficos 3D sofisticados, como os de jogos, foram 10.244 pontos, contra 11.468 no aparelho da Google.
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Desempenho no AnTuTu: não muito longe de aparelhos como o Nexus 4
É uma diferença de apenas 11% que dificilmente vai ser percebida pelo usuário, ainda mais se considerarmos que na taxa de quadros, um fator importante para medir o quão “liso” um jogo roda, o Xperia SP ficou um pouco à frente: 56,3 Quadros por segundo (FPS), contra 54,7 no Nexus 4, um resultado muito bom. Em um jogo 30 FPS é o mínimo para que ele seja considerado “jogável”, e 60 FPS é o ideal.
Na prática não tivemos problemas com o desempenho do Xperia SP durante nossos testes, seja navegando na web com múltiplas páginas abertas, participando de redes sociais ou jogando. Games sofisticados como Wild Blood (Gameloft) e Real Racing 3 (Electronic Arts) rodaram sem problemas e com excelente qualidade gráfica. 
Na autonomia de bateria, novamente tivemos ótimos resultados. Em nosso teste de reprodução de vídeo, feito com o brilho da tela em 50% e o aparelho no modo avião, conseguimos cerca de 10 horas de vídeo com uma carga da bateria. E sob uso típico, em uma situação do dia-a-dia, ainda tínhamos 41% de carga após 14h e 19m de uso, o que dá uma autonomia total estimada em mais de 24 horas.
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Autonomia de bateria: um dia longe da tomada não é problema
E isso sem ativar os modos de economia de energia que a Sony incluiu no sistema, como o modo “Stamina”, que desabilita a conexão de dados (ou limita quais apps podem usá-la) quando a tela está desligada, ou o Wi-Fi baseado em local, que só ativa a interface Wi-Fi quando você está perto de uma rede conhecida. 
Veredito
Se você está procurando um novo smartphone e já quer se preparar para redes 4G, tem no Xperia SP uma ótima opção. O aparelho está disponível no Brasil nas cores preta e branca, sendo que a branca é exclusividade da operadora Claro. O preço sugerido é de R$ 1.099 na Claro, no plano pré-pago, ou R$ 1.299 no varejo, embora já seja possível encontrá-lo por menos em algumas grandes lojas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Nokia mostra testes de resistência de seus celulares

nokia resistente


Já é um meme famoso na internet a história de que o 3310, celular da Nokia, é tão resistente, que ao cair no chão, quebra o chão em vez da tela. Os novos modelos da empresa, no entanto, não chegam a este patamar, mas a companhia tenta mostrar que seus dispositivos ainda passam nos testes de qualidade mais rigorosos e para isso, liberou um vídeo que mostra suas linhas de montagem.

As imagens, liberadas canal oficial da empresa nesta segunda-feira, 8, mostram testes de durabilidade impiedosos. Durante as sessões de tortura, os dispositivos são soltos de grandes alturas, torcidos, molhados, chacoalhados e aquecidos.

"Se um celular resiste aos testes da Nokia, ele está pronto para as pancadas do dia-a-dia" diz o vídeo.

Os dispositivos testados no vídeo são os celulares mais básicos (feature phones) da empresa e os dispositivos da linha Asha, que são os smartphones mais simples da companhia. Não foi exibido nenhum teste com os aparelhos da linha Lumia, com Windows Phone.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Com preço acessível, uso de drone 'civil' cresce, mas exige cautela

Os drones, ou Vants (veículos aéreos não tripulados), estão crescendo em popularidade não só entre forças armadas, mas também entre pessoas comuns. Seu uso, contudo, exige cuidados semelhantes ao do aeromodelismo para acidentes serem evitados, segundo profissionais que usam a ferramenta.
"Tem muita gente comprando drones hoje e que acaba fazendo coisas perigosas, como voar sobre pessoas", diz Eric Bergeric, diretor da empresa idrone.tv, que faz filmagens aéreas com veículos que ele mesmo constrói. "Imagina se um equipamento de 5 kg cai na cabeça de alguém. É um perigo", diz.

O fotógrafo diz que resolveu fabricar seus próprios drones para contornar o alto custo do aluguel de helicópteros tripulados para fazer imagens de vista superior. O preço total dos componentes de um dos veículos que criou, contudo, não é baixo: cerca de R$ 15 mil.

Luis Neto, dono da produtora GoCam, usa drones comprados prontos, como o S800, da Dji Innovations (R$ 4.900). É aeromodelista por hobby e diz que um dos caminhos para começar a pilotar um drone com menos risco é fazer um curso de aeromodelismo em um clube, mas que também é possível aprender por conta própria.
"É preciso ter bastante prática e prestar atenção a detalhes como a carga da bateria e peculiaridades do local."

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Samsung Galaxy S4 Zoom: mais câmera do que smartphone

Galaxy S4 Zoom - Fotos por Hi-Tech Mail

Durante os últimos meses, circularam rumores sobre a existência de um cameraphone Galaxy S4 Zoom, e agora a Samsung anuncia oficialmente sua existência. O celular possui sensor de 16 megapixels e é capaz de aplicar zoom óptico de 10x: basta girar um anel que circunda a lente. Ao fazer isso, o app da câmera se abre automaticamente. A Samsung não revela o tamanho do sensor retroiluminado, mas diz que a câmera tem estabilizador óptico de imagem (como o Lumia 920) e flash Xenon. A lente usada é uma 24-240mm F3.1-F6.3. A câmera chega a ISO 3200 e tira até 4 fotos por segundo. Ela salva imagens em JPEG, GIF e BMP – nada de formato RAW. Em alguns aspectos, este é um downgrade em relação à Galaxy Camera do ano passado: processador dual-core de 1,5 GHz (em vez do Exynos quad-core), tela de 4,3 polegadas com 960 x 540 pixels (em vez de ser HD) e zoom óptico de 10x (em vez de 21x). Outras especificações, no entanto, são melhores: mais memória RAM (1,5 GB), bateria maior de 2.330 mAh, tudo em um corpo 20% menos grosso e 30% mais leve. E ele agora traz uma câmera frontal de 1,9MP. Assim como o modelo anterior, o Galaxy S4 Zoom possui entrada para cartão microSD e conectividade 3G/4G, Wi-Fi e Bluetooth 4.0. Ele também possui NFC. Um review vazado em um site russo afirma que a câmera dispara em 16:9 a 12 megapixels, e parece que há um número enorme de opções a alterar – seriam 26 modos de câmera diferentes. Há algumas fotos de amostra disponíveis no review, como as que colocamos abaixo. No geral, parece que a câmera se sai bem em situações comuns, mas traz ruído quando há pouca luz. O Galaxy S4 Zoom deve chegar no terceiro trimestre, mas ainda não há informações oficiais sobre preço. A Samsung deve revelar mais detalhes sobre ele na semana que vem, no seu evento em Londres.



Galaxy S4 Zoom

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Este pode ser o Nokia Lumia com câmera PureView de 41 megapixels

Já tem um tempo que circulam os rumores de que a Nokia prepara um “Windows Phone com o verdadeiro PureView”, isso é, uma câmera de 41 megapixels como a do Nokia 808. E essas podem ser as primeiras imagens do smartphone, que atende pelo nome interno de EOS. O site chinês WPDang postou algumas fotos de um aparelho da Nokia com corpo em policarbonato comum na linha Lumia e um enorme calombo na parte traseira – lembra aquele calombo que o Nokia 808 PureView tinha para abrigar o sensor de 41 megapixels. Quando lançou o 808 com Symbian, a Nokia comentou sobre a possibilidade de um PureView com Windows Phone no futuro. O Lumia 920 tem uma câmera PureView, mas com 8 megapixels – o EOS teria 41 megapixels. Segundo o The Verge, o anúncio do EOS pode estar bem próximo. Fontes do site afirmam que ele será vendido nos EUA pela operadora AT&T ainda neste ano, e a apresentação oficial dele seria em julho – vale lembrar que quando confirmou o Lumia 925, a Nokia prometeu um “verão de grandes anúncios”, e julho é verão no hemisfério norte.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"FIFA 14" sai em 24/9 para PC, PS3 e Xbox 360

O game de futebol "FIFA 14" ganhou data de lançamento: 24 de setembro, para PC, PlayStation 3 e Xbox 360. O jogo chegará também aos consoles PS4 e Xbox One ainda este ano, mas em data posterior. A data vale para o lançamento norte-americano. UOL Jogos entrou em contato com a EA, que não confirmou a data para o Brasil. A versão nacional de "FIFA 14" segue prevista apenas para o mês de setembro, mas sem um dia preciso para chegar às lojas. "FIFA 14" promete uma série de mudanças para a franquia de futebol: jogadores mais inteligentes, melhorias no toque de bola e dribles em todas as direções, entre outras inovações. Nas versões de nova geração, "FIFA 14" rodará na engine Ignite, que promete animações e movimentos muito mais fluídos. Além de "FIFA 14", os jogos "NBA Live 14", "Madden NFL 25" e "EA Sports UFC" utilizarão o novo motor gráfico.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Samsung testa rede 5G com velocidades de 1Gbps

Segundo a agência coreana de notícias Yonhap, a Samsung está ocupada testando o futuro da internet móvel – e ela promete ser muito rápida. A Samsung testou recentemente uma plataforma 5G que ela planeja disponibilizar para consumidores em 2020. Os protótipos de dispositivos 5G usam rádios com 64 elementos de antena, e até agora conseguiram fornecer downloads de 1Gbps. É normal ver que, enquanto o 4G é implementado pelo mundo, as empresas já preparam a geração seguinte. E o 5G não deve se limitar a 1Gbps: a Samsung diz que a nova plataforma permite velocidades de “até dezenas de gigabits por segundo”, contra o máximo teórico de 75 Mbps das redes LTE. Por mais que esta tecnologia ainda demore um pouco para se tornar realidade, é ótimo saber que a internet só tende a ficar ainda mais rápida. As velocidades enormes só serão um problema se as operadoras mantiverem as franquias – espero que, até 2020, isso já não seja mais um empecilho.

terça-feira, 7 de maio de 2013

A história da origem do teclado QWERTY é um pouco diferente do que você pensa

Usamos todos os dias sem questionar nada, mas se pensarmos por um segundo, o teclado QWERTY é bastante estranho. De onde surgiu uma coisa tão pouco intuitiva assim? A história mais popular diz que tem a ver com a mecânica das antigas máquinas de escrever e prevenção contra travamentos, e mesmo que isso faça um pouco de sentido, talvez seja mentira. A história apócrifa é mais ou menos assim: as primeiras máquinas de escrever tinham problema com travamentos quando as teclas eram pressionadas rapidamente, então designers criaram um layout separando teclas de combinações comuns para desacelerar os datilógrafos. Assim, duas letras que costumavam aparecer bastante em sequência em palavras da língua inglesa ficavam separadas, e enquanto uma mão apertava uma delas, a outra procurava a tecla seguinte. Isso fazia a digitação ser mais lenta, e, consequentemente, diminuía os travamentos. Inteligente, não? Mas também não é verdade. Como o Smithsonian aponta, algumas sequências bastante comuns em palavras da língua inglesa estão bem próximas no teclado QWERTY: “er”, “es”, “th”, entre outras. Então como surgiu esse layout estranho? Os primeiros testes de máquinas de escrever foram feitos, de acordo com os pesquisadores Koichi Yasuoka e Motoko Yasuoka da Universidade de Kyoto, por operadores de telégrafos que receberam as teclas em disposição alfabética padrão. Quando esse formato se provou insustentável, foram feitas diversas revisões e provavelmente o QWERTY nasceu das excentricidades formadas. Em outras palavras, os datilógrafos formaram o teclado, e não o contrário. O sistema QWERTY também foi – ao menos em partes – uma criação proprietária, provavelmente intencionada para fechar usuários em um ecossistema. Nos tempos antigos, a Remington dava aulas no seu layout QWERTY, e quando datilógrafos ganhavam proficiência, dificilmente conseguiriam mudar para outra disposição de teclas. Isso se tornou irrelevante em 1893, quando uma fusão entre as cinco maiores fabricantes de máquinas de escrever da época – Remington, Caligraph, Yost, Densmore e Smith-Premier – criou a Union Typewriter Company, que adotou o QWERTY como padrão em seus produtos. Mas até então o layout não era algo muito diferente de, digamos, empresas que fecham seu ecossistemas de apps atualmente. Infelizmente a história ainda não foi contada com muitos detalhes, então é difícil saber quais fatores estavam em jogo. De qualquer forma, existem muitas evidências que indicam que a história do design mecânico é apenas lenda, e pouca coisa sugere que foi realmente isso o que aconteceu.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Google Glass ganha sua primeira tela de bloqueio

Conforme mais gente experimenta o Google Glass, mais aumenta o leque de possibilidades sobre o que é possível fazer com o dispositivo. Porém, também aumenta a preocupação com a segurança dos dados, uma vez que não existe um mecanismo de segurança que impede que pessoas não autorizadas acessem as informações. A falta de uma tela de bloqueio pode permitir que pessoas mal-intencionadas consigam acessar os seus dados através do Google Glass, podendo até mesmo instalar malwares no aparelho, tudo com o objetivo de roubar informações importantes. Para tentar evitar esse tipo de problema, Mike DiGiovanni, uma das primeiras pessoas contempladas com um Google Glass, desenvolveu um sistema inteligente que bloqueia a interface do gadget, da mesma forma que uma tela de bloqueio impede que acessem o seu smartphone sem permissão. O funcionamento do sistema é inteligente. Para liberar a funcionalidade do Google Glass, é preciso repetir uma combinação de toques no trackpad localizado na lateral do gadget. Assim que você o retira da cabeça, a interface é bloqueada automaticamente.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Conexão 4G chega às cidades-sede da Copa das Confederações no prazo, mas com limitações

A rede 4G, telefonia de quarta geração, começa a ser oferecida nesta terça-feira (30) pelas operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, conforme prazo estabelecido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O 4G chega, no entanto, com limitações: além de cobrir apenas 50% da área urbana dessas localidades, os planos são caros e o número de smartphones à venda no Brasil, compatíveis com a tecnologia, é pequeno. Voltada especificamente para o tráfego de dados, a rede 4G permite conexão de internet que pode chegar a 50 Mbps (Megabits por segundo), cerca de 50 vezes a velocidade utilizada em planos 3G convencionais, de 1 Mbps. Para acessá-la, é necessário ter um smartphone, tablet ou modem compatível com a tecnologia. Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), cidades-sede da Copa das Confederações, são as primeiras a receber o 4G, de acordo com determinação da Anatel ao leiloar as faixas de frequência para operação da rede. Além dessas seis cidades, a operadora Claro também oferece o serviço em Búzios (RJ), Campos do Jordão (SP), Curitiba (PR), Parati (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Até 31 de dezembro deste ano, todas as quatro operadoras devem oferecer o 4G em mais seis cidades, que compõem o grupo que sediará as competições da Copa do Mundo de 2014: São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Natal (RN). No intuito de atender ao prazo, Oi e Tim fizeram uma parceria para compartilhar a infraestrutura da rede, assim cada operadora fica responsável por atender uma localidade. A TIM atenderá São Paulo, Natal e Curitiba, enquanto a Oi fica com Manaus, Porto Alegre e Cuiabá. Além desses prazos iniciais, a Anatel determinou que todas as capitais do país e os municípios com mais de 500 mil habitantes devem ter rede 4G até dezembro de 2014. As cidades com mais de 200 mil habitantes devem ser atendidas até dezembro de 2015, e as com mais de 100 mil habitantes, até dezembro de 2016. Os municípios que têm entre 30 mil e 100 mil habitantes serão atendidos até dezembro de 2017. Preços altos Por enquanto, apenas as operadoras Claro e Oi divulgaram os preços dos planos com internet 4G em cidades específicas. Para smartphones, os preços partem de R$ 98 mensais (promocional). No caso de computadores e laptops, é preciso considerar a aquisição do plano com preços a partir de R$ 79,90 (subsidiado) e do modem, a partir de R$ 100 (subsidiado). Para quem ainda não é cliente da operadora ou não quer um plano com fidelização, o valor do 4G é bem "salgado" e dados pode variar de acordo com a localidade e operadora. Por isso, os valores citados abaixo servem apenas como referência. Pela Claro em São Paulo, o plano mais barato para smartphones custa R$ 219,30 por mês, com 100 minutos de ligações para outras operadoras e 5 GB de limite para download. Para quem quiser utilizar internet 4G via modem, no PC ou laptop, o preço da mensalidade começa em R$ 79,90 com franquia de 2 GB. O modem sai por R$ 199. Em Recife, o plano com 200 minutos de chamadas locais para fixo e qualquer celular, de até 5 GB em downloads, custa R$ 229,70 por mês. O mesmo plano em Curitiba é vendido por R$ 241,70. Outro plano da Claro, de 400 minutos, custa em Recife R$ 287,72 mensais. Em Curitiba, é vendido por R$ 303,72 mensais. No Rio de Janeiro, a Oi iniciou a oferta do 4G com um plano promocional de R$ 98 por mês, com R$ 300 de desconto na compra do smartphone e 5 GB de limite para download. Já o preço promocional para laptops e tablets, atrelado a plano de fidelidade, será de R$ 188 por mês, com 10 GB de limite de download e modem 4G por R$ 99. Sem vinculação a planos, o serviço 4G sai por R$ 249,90 mensais e o modem 4G custa R$ 699. Os valores cobrados nas demais cidades podem ser consultados no site da operadora. A venda de planos 4G nas outras cinco cidades-sede da Copa das Confederações ocorrerá, segundo a Oi, na primeira quinzena de maio. Os preços dos planos ainda não foram anunciados. Poucos aparelhos compatíveis Quem pretende usar a tecnologia 4G no país deve ficar atento à compatibilidade dos dispositivos móveis com a rede brasileira, que funciona nas faixas de 2500 Mhz (Megahertz) a 2690 Mhz. Aparelhos como o iPhone 5 e o novo iPad, mesmo os comprados no Brasil, não funcionam na faixa de frequência da rede daqui. Caso o usuário esteja pensando em comprar algum tablet ou smartphone no exterior, deve verificar se os aparelhos funcionam nessas faixas de frequência. São vendidos no Brasil, compatíveis com a rede 4G daqui, smartphones com preços a partir de R$ 1,449. São eles: Motorola Razr HD, Samsung Galaxy S III, Nokia Lumia 920, Nokia Lumia 820, Optimus G e o Sony Xperia ZQ. O Galaxy S4 ainda não começou a ser vendido pela Samsung no Brasil, mas terá uma versão compatível com a frequência do 4G nacional. Outro aparelho que será vendido em breve com a tecnologia é o BlackBerry Z10. No caso dos tablets, as alternativas são bem escassas. A Claro anunciou no começo do ano que venderia versões com 4G do Galaxy Tab 10.1 e do Galaxy Note 2, da Samsung. A data exata do início das vendas, no entanto, ainda não foi anunciada. Associação contesta oferta A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) enviou um ofício à Anatel na segunda-feira (29) questionando a oferta do serviço 4G. Segundo a entidade, a limitação de download imposta pelas operadoras retira a vantagem da alta velocidade proporcionada pelo 4G -- e usada pelas empresas como chamariz ao produto. Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, disse à "Agência Brasil" que o consumidor passará por uma situação similar à de uma pessoa que "paga por uma carruagem que no meio do caminho vira abóbora". Segundo ela, quem contrata o serviço 4G quer transmitir grande quantidade de dados de forma rápida. Portanto, se as operadoras põem um limite de quantidade de dados e decide que, ao atingi-lo, a velocidade da rede diminui, elas não estariam cumprindo a oferta anunciada. Isso pode ser caracterizado como propaganda enganosa, porque aparelhos mais caros serão usados para velocidades menores. Além disso, os aparelhos usados atualmente para a faixa de 2500 Megahertz não poderão ser usados também para a faixa de 700 MHz, com previsão de serem leiloadas no ano que vem. "Ou seja, depois de assinar o contrato de fidelidade com a operadora e se dar conta da limitação de download, o consumidor que precisa transmitir e receber grande quantidade de dados se verá na obrigação de aderir a um outro plano, certamente mais caro. Além disso, se quiser migrar para outra operadora, da faixa de 700 MHz, ele terá de adquirir outro aparelho", explicou Maria Inês. 4G pode(ria) desafogar rede 3G A rede 4G, segundo especialistas, poderia ajudar a descongestionar o 3G, alvo de reclamações constantes de consumidores pela instabilidade de sinal. Mas ela enfrenta os mesmos problemas que sua "irmã mais velha": leis que atrasam a implantação de novas antenas. De acordo com Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, a chegada da nova rede pode ajudar a "desafogar" o acesso à internet móvel. Isso porque os usuários que desejam internet móvel mais veloz tenderiam a migrar de seus planos 3G para o 4G, cuja velocidade de conexão pode chegar a 50 Mbps (megabits por segundo), liberando "espaço" para outros se conectarem à rede antiga. Quanto menos pessoas conectadas a uma mesma "célula" da rede, maior é sua velocidade para trafegar dados. "A tendência com a chegada do 4G é a melhoria da rede como um todo", frisa. A possibilidade de haver liberação do 3G é reforçada por Eduardo Levy, diretor-executivo do SindiTeleBrasil, sindicato das operadoras. "O 4G deve atender a uma alta demanda existente de usuários com consumo altíssimo de dados. Mesmo que inicialmente não haja tantos clientes, aqueles que optarem pelo 4G vão ajudar a descongestionar o 3G", diz. Essa ''vantagem'' pode ter um contraponto, segundo Ruy Bottesi, presidente da AET (Associação dos Engenheiros de Telecomunicações). Ele acredita que a demanda de consumidores pela internet 4G pode fazer com que investimentos na expansão das redes com tecnologia antiga diminuam. "As operadoras vão seguir a rentabilidade maior. Se a receita com o 4G pode aumentar, não há sentido em investir em 2G e 3G", diz. Sem a expansão dessas redes, segundo ele, poderia haver um congestionamento de usuários dentro de uma mesma área de cobertura.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Primeiro 4G de São Paulo tem boa velocidade, mas ainda é pouco abrangente

O 4G chegou a São Paulo na quinta-feira passada, mas o serviço, oferecido até agora só pela Claro, ainda tem problemas de abrangência.
Em regiões centrais, como a da avenida Paulista, a rede de quarta geração não foi reconhecida pelo smartphone --o aparelho usado para o teste foi Razr HD, da Motorola.
Em outros locais, como no bairro de Pinheiros e na Cidade Universitária, o 4G tampouco estava disponível.

Quando isso acontece, o celular usa a melhor conexão de internet disponível, que pode ser tanto 3G quanto 2G.
Por meio de sua assessoria, a Claro confirmou o problema e o atribuiu à interferência de outras difusões, mas garantiu que o solucionará. O funcionamento pleno da rede deve ser estabelecido gradualmente e "até o fim do ano", diz a empresa.
A cobertura chega a 50% da área do município, segundo a Claro, que diz ter priorizado regiões com maior densidade populacional e concentração de empresas. 

VELOCIDADE
Na Santa Cecília, bairro do centro onde o 4G da Claro funcionou, a taxa de download chegou a 13 Mbps, ante 3,6 Mbps de um aparelho equipado com conexão 3G também da operadora.
Na prática, essa diferença poderia reduzir o tempo de uma transferência de um minuto para 17 segundos.
A taxa de upload ficou entre 3,7 Mbps e 4,5 Mbps.
O limite de tráfego (soma dos dados enviados e recebidos por meio da conexão de celular) é de 5 Gbytes mensais, e o preço de R$ 99,90 --mesmo valor cobrado pelo plano 3G da operadora com os mesmos 5 Gbytes.
Em condições ideais (como em local mais próximo da antena), testes feitos pela Claro que puderam ser conferidos pela Folha aferiram taxa de download de 42 Mbps, superior a boa parte das conexões de banda larga residenciais.
A Vivo deve anunciar amanhã a disponibilidade de sua rede 4G em São Paulo. A Anatel definiu que as operadoras devem oferecer a rede de nova geração até amanhã nas seis cidades-sede da Copa das Confederações: Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Limitados, tablets de até R$ 500 viram opção diante de iPad e Galaxy Tab caros

Embora o iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung, sejam os tablets mais conhecidos (e desejados) do mercado, os brasileiros acabam muitas vezes comprando opções bem mais "baratinhas". Com preços até R$ 500, esses tablets representaram metade dos 3,1 milhões de aparelhos vendidos durante 2012, segundo a consultoria IDC. Mesmo com recursos limitados, eles viraram uma opção acessível – principalmente para quem ainda não sabe para que serve um tablet.
A escolha desse tablet genérico, aparelho de custo menor que as opções das marcas mais famosas, funciona quase como um teste: a pessoa ainda vai avaliar, depois da compra, qual a utilidade dele e se os recursos oferecidos são mesmo interessantes. "A opção por tablets baratos mostra a realidade de um consumidor ainda inexperiente em relação ao produto", analisa Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas da consultoria IT Data.

Essas pessoas, frisa o consultor, querem entrar na "moda dos tablets", mas já possuem em casa um PC ou notebook, comprados recentemente. Como é um produto novo, o consumidor tende a ser mais econômico e menos impulsivo, e tablets caros viram apenas uma segunda opção para uma compra futura. "Ele pensa assim: não vou pagar caro num Apple ou Samsung se eu nem sei se esse produto vai me atender", explica Rodrigues. 
Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil, afirma que o uso do tablet comprado acaba concentrado em tarefas simples como acessar a internet e jogar. Mas o perfil do consumidor varia muito, segundo ele, e não se restringe a uma classe econômica específica. "Tem até, por exemplo, o pai que compra o tablet barato porque a escola onde o filho estuda pede o dispositivo e ele não quer correr o risco de o aparelho caro quebrar." Até o final do ano, a consultoria estima que 5,8 milhões de tablets, baratos ou não, sejam comercializados no Brasil.

Recursos limitados
Os tablets de até R$ 500 costumam ser muito parecidos no design e configuração. A maioria possui tela de 7 polegadas, processador de núcleo simples e sistema Android. Mas, mesmo se tratando de um aparelho mais barato, o consumidor deve prestar atenção no detalhe dessas configurações antes da compra, pois recursos muito fracos acabam frustrando o usuário.
Se você vai apenas acessar a internet para ler notícias ou e-mails, checar redes sociais e usar aplicativos de jogos simples, como ''Angry Birds'' e ''Candy Crush'', não precisa de um tablet tão "potente". Mas se pretende, por exemplo, rodar jogos com gráficos mais pesados (como jogos de corrida e de tiro), precisa considerar tablets mais completos e, consequentemente, mais caros.

O primeiro item a analisar antes da compra é a tela sensível ao toque. Nos tablets de gerações mais antigas, elas são do tipo resistiva, com menor precisão nos comandos. Por vezes, é preciso pressionar fortemente o dedo na tela para o dispositivo responder ao toque. Já em tablets mais novos, a tela é do tipo capacitiva, mais sensível, precisa e rápida nas respostas.
Quanto aos processadores, a maioria dos tablets genéricos usa os de núcleo simples. Aqui, vale o consumidor ficar atento à frequência em que ele executa tarefas, expressa de MHz a Ghz (quanto maior o valor, melhor). A memória RAM, que ajuda o dispositivo durante a execução de tarefas, também é importante (como no caso anterior, quanto maior, melhor). Por exemplo, um processador de núcleo simples de 800 MHz e 512 MB de RAM é pior que um de 1 Ghz e 1 GB de RAM. 
O sistema operacional Android também é mais um indicativo de que o tablet é de uma geração mais nova ou não. Tablets com Android até a versão 3.2 costumam apresentar uma configuração de hardware em geral mais fraca. Os dispositivos mais atuais já utilizam o sistema 4.0 (Ice Cream Sandwich) e vêm acompanhados de melhores processadores, mais memória de armazenamento e mais memória RAM.
Depois de avaliar esses três itens, vale prestar atenção aos extras que o tablet pode oferecer, como TV Digital, conexão 3G, pacote de aplicativos especiais, duas câmeras em vez de uma única, capa teclado, entre outros itens.

Vale a pena comprar um tablet ''genérico'' de R$ 200?

 Barato demais pode sair caro

Quem sai em busca de tablets baratos chega a se deparar com produtos que custam até um décimo do que um ultraportátil top de linha. É nessa hora que consumidores desatentos acabam fisgados. "A pessoa paga menos, de acordo com especificações técnicas mais simples, mas a compra pode não compensar no futuro porque não vai atender às necessidades dele", alerta Maíra Alves, assessora técnica do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo).

Antes de comprar o aparelho, o usuário deve fazer uma pesquisa informal, diz Maíra, como conversar com amigos que já tenham adquirido o tablet e fazer buscas na internet. "Nas redes sociais e sistemas de busca, ele pode achar informações sobre a qualidade daquele produto", aconselha.
Ivair Rodrigues, da IT Data, sugere ainda aos consumidores que prestem atenção no prazo de garantia dos tablets. "Há produtos no mercado nessa faixa de preço com apenas três meses de garantia", diz. O prazo de ao menos um ano é melhor.
Outro ponto importante é verificar a existência do selo de homologação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Isso indica que o aparelho foi testado pelo órgão e recebeu sua aprovação para ser comercializado.

Assistência técnica
Optar por produtos feitos no Brasil pode ser vantajoso, dizem os especialistas, caso o tablet apresente algum problema de funcionamento. A fabricante nacional obrigatoriamente tem de oferecer assistência técnica.
O conserto pode ser feito em até 30 dias, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor. Expirado o prazo, o consumidor pode pedir a troca imediata, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do valor pago, no caso de o produto ainda poder ser usado mesmo com defeito.
Já os produtos importados ficam sob responsabilidade do importador e da rede varejista que comercializou o produto. A fabricante internacional também pode ser responsabilizada, mas entrar em contato com ela nem sempre é uma tarefa fácil -- muitas delas são de origem chinesa.
Segundo o Procon-SP, o importador é responsável por acidentes de consumo (qualquer defeito que traga algum dano à saúde ou segurança do consumidor). A loja deve efetuar a troca do produto ou a devolução do valor gasto.
 

Dicas ao escolher 

Tela
Resistiva: menor precisão nos comandos
Capacitiva: mais precisa e rápida nas respostas
Processador
Núcleos: maioria possui apenas um núcleo; modelos dual-core têm melhor desempenho
Frequência (de MHz a GHz): quanto maior o valor, melhor o desempenho do aparelho
Memória
RAM (de MB a GB): quanto maior o valor, melhor o desempenho do aparelho
De armazenamento interno (em GB): quanto maior o valor, melhor para instalar aplicativos
Sistema
Android: tablets até a versão 3.2 têm configuração de hardware em geral mais fraca. Dispositivos mais atuais e potentes utilizam o sistema 4.0 (Ice Cream Sandwich)
Extras
Alguns aparelhos vêm como TV Digital, conexão 3G, pacote de aplicativos especiais, duas câmeras em vez de uma única e capa teclado