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quarta-feira, 27 de março de 2013

Milionário aos 17 anos, criador de aplicativo vendido ao Yahoo ensina: vá lá e faça

O britânico Nick D'Aloisio, 17, vendeu seu aplicativo para o Yahoo por valor milionário  O Yahoo anunciou nesta segunda-feira (25) a compra de um aplicativo criado há dois anos pelo britânico Nick D'Aloisio, de apenas 17 anos. A empresa não divulgou valores, mas estima-se que pagará US$ 30 milhões (cerca de R$ 60,2 milhões) pelo Summly, para leitura de resumos de notícias em telefones celulares.  
"Se você tem uma boa ideia, ou acha que existe espaço no mercado, vá lá e lance [seu projeto]. Há investidores em todo o mundo procurando empresas para investir", afirmou o jovem.
Com a aquisição, D'Aloisio se tornará o funcionário mais novo do Yahoo – ele e a equipe do Summly se juntarão nas próximas semanas à filial londrina da companhia de internet, com sede na Califórnia. Segundo o "New York Times", ainda falta um ano e meio para ele terminar o colegial. 

O jovem disse não ter planos específicos com o dinheiro que receberá do Yahoo. "Colocarei em um fundo e meus pais me ajudarão a gerenciar", disse ao "NYT". O pai do jovem trabalha no banco Morgan Stanley e sua mãe é advogada: os dois apoiaram sua paixão por tecnologia, quando ele começou a programar aos 12 anos.
Quando não estiver na escola e trabalhando no Yahoo, ele pretende manter seus hobbies – entre eles, o críquete. D"Aloisio também tem planos de cursar filosofia na Universidade de Oxford.

Aplicativo
Morador de Wimbledon, em Londres, D'Aloisio se disse contente com a aquisição e com o apoio de seus pais durante todo o processo. Ele também afirmou ser grato à escola onde estuda, que permitiu seu afastamento temporário e lhe deu a inspiração para o projeto.
A ideia do aplicativo surgiu há dois anos, quando ele estudava para uma prova de história. Segundo contou à agência de notícias Reuters, na ocasião ele sentiu a necessidade de um aplicativo que oferecesse fácil leitura de textos na tela do celular. O foco de seu programa é justamente esse: exibir de forma confortável nessas telinhas os resumos de notícias. Entre as fontes que alimentam o serviço estão NBC, ESPN e "Wall Street Journal".


  • Reprodução
    Aplicativo gratuito Summly oferece resumos de notícias na tela do celular, facilitando a leitura
Com 90 milhões de usuários, segundo o próprio site do aplicativo, o programa está disponível para iPhone (mas não na loja brasileira) – a versão para Android será lançada em breve. A primeira versão do programa chamava Trimit e usava o algoritmo de "resumo", que exibe apenas 400 caracteres de um texto – a alternativa recebeu investimento de US$ 250 milhões da empresa Horizons Ventures.

Compra
"Estamos entusiasmados de compartilhar com vocês que adquirimos Summly, uma empresa de produtos para celulares fundada com uma visão para simplificar o modo que conseguimos a informação, mais rápido, mais fácil e de forma mais concisa", afirmou o Yahoo em comunicado.

"Aos 15 anos, Nick D'Aloisio criou o aplicativo Summly em sua casa, em Londres. Isso começou com uma grande ideia, pois vivemos em um mundo de informação constante e precisamos de novos modos de simplificar como encontramos as histórias que são importantes para nós, com apenas uma olhada", completa a nota.
Segundo o Yahoo, a maior parte dos artigos e páginas virtuais foram formatados para virar com cliques de mouse e "a capacidade de manuseio em um telefone ou tablet pode ser um verdadeiro desafio; queremos modos mais fáceis de identificar o que é importante para nós".

Telefônica anuncia fim da Vivo TV por antena MMDS para liberar frequência ao 4G

A Telefônica Vivo anunciou nesta terça-feira (26) que vai acabar com o Vivo TV, serviço de TV por assinatura da operadora que funciona com antenas MMDS (uma das tecnologias utilizadas pela TVA para transmissão de sinal). A razão para o fim do serviço é que ele utiliza frequências importantes para a tecnologia móvel de quarta geração (4G), que está sendo implantada em várias cidades brasileiras. Os serviços de TV por assinatura da operadora por cabo, satélite e fibra óptica não serão afetados pela mudança.
Segundo a operadora, os clientes do serviço de São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) estão sendo notificados sobre a mudança e conseguirão utilizar o Vivo TV normalmente até 25 de abril. Ao todo, diz a Telefônica Vivo, serão afetadas 29 mil pessoas na cidade de São Paulo e 3.700 nas cidades de Curitiba e Porto Alegre somadas.
Após essa data, a empresa afirmou que disponibilizará aos usuários um novo provedor de TV por assinatura sem custos adicionais até 31 de maio de 2013. A operadora afirma que o pacote incluirá os canais abertos e os "obrigatórios já constantes da programação atualmente recebida pelo assinante".
"Os clientes residenciais que quiserem continuar com o Pacote Mínimo, com mensalidade de R$ 20,00, deverão entrar em contato com a Central de Relacionamento (106 66 ou, para portadores de necessidades especiais, 0800 771 2882)", diz o comunicado da Telefônica Vivo.
A partir de 1° de junho, os usuários que não quiserem o provedor de TV por assinatura proposto pela Telefônica Vivo terão o sinal desligado, sem nenhum ônus financeiro.
A operadora informa que os clientes podem ligar para a Central de Relacionamentos da empresa (no número: 106 66) para agendar a retirada dos equipamentos do Vivo TV ou aguardar até 1 de junho, quando a companhia começará a ligar para os usuários para agendar a retirada dos aparelhos.

terça-feira, 19 de março de 2013

Amazon começa a vender Kindle Paperwhite com "3G ilimitado" no Brasil por R$ 699

Leitor de livros eletrônicos Kindle Paperwhite começa a ser vendido no Brasil nesta terça-feira; companhia diz que tecnologia do aparelho não cansa a visão ao ler livros eletrônicos em ambientes pouco iluminados

 A Amazon, empresa de comércio eletrônico, começa a vender nesta terça-feira (19) o leitor de livros eletrônicos Kindle Paperwhite no mercado brasileiro. Ele será vendido em duas versões: uma com conexão à internet Wi-Fi (R$ 479) e outra com Wi-Fi e "3G ilimitado" (R$ 699) – esta última versão permite acessar, sem taxas adicionais, a loja online da companhia  e alguns poucos sites. Os aparelhos estarão disponíveis na loja da Amazon brasileira e em alguns varejistas.
Uma peculiaridade da versão com 3G é que não é necessário comprar o chip de uma operadora para que ele funcione ou pagar uma mensalidade para a Amazon. Ao comprar o aparelho, o usuário poderá navegar gratuitamente pela loja de livros da companhia em mais de cem países sem ter de pagar nada por essa conexão. "Temos um contrato com operadoras globais que nos permite vender aparelhos 3G que funcionam em diversos lugares do mundo", explicou Alex Szapiro, diretor da Amazon do Brasil.
Não são todos os sites que o dispositivo acessa com a conexão 3G. Durante o teste, foi possível acessar, por exemplo, a versão em português da Wikipedia. Ao conectar-se em uma rede Wi-Fi, é possível acessar outras páginas. No entanto, por não ser um dispositivo feito para navegar na internet (trata-se de um leitor digital), a experiência é bem limitada comparada a um tablet ou a um smartphone.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Samsung vai lançar top de linha com sistema Tizen no segundo semestre

Tizen pode chegar ao mercado no segundo semestre (Foto: Reprodução/PhAndroid)
O Galaxy S4 não é o único smartphone top de linha que a Samsung tem como trunfo em 2013. De acordo com o site Bloomberg, em agosto ou setembro vai chegar ao mercado o primeiro aparelho da companhia com o sistema operacional Tizen. A novidade foi confirmada por Y.H. Lee, vice-presidente executivo de marketing da divisão mobile firma sul-coreana.

Em entrevista ao Bloomberg, ele destacou que o aparelho com Tizen será um dos três aparelhos high-end da Samsung neste ano, ao lado do S4 e também do Galaxy Note 3. Durante o MWC 2013, no mês passado, a empresa sul-coreana já havia acenado com a chance de lançar o gadget com Tizen neste ano, mas a previsão inicial era de isso acontecer em julho.

O Tizen é um sistema operacional móvel de código aberto que conta com suporte de múltiplas fabricantes de celulares e operadoras de telefonia móvel. Sendo desenvolvido sob supervisão de Samsung e Intel, o software tem características de diversas plataformas, como o MeeGo, da Nokia, e da LiMo Foundation.

Esta é uma espécie de resposta da indústria à dominância do Android, do Google, no mercado atual, segundo análise do site CNET. De acordo com a página, até para a própria Samsung, é uma boa alternativa para acabar com a dependência que seus aparelhos atuais têm do software do robôzinho verde.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Consumidor não é obrigado a comprar sistema operacional junto do PC

Não se engane na hora de comprar um computador: você não é obrigado a utilizar um sistema operacional que o fabricante te empurra na hora da venda. Se o vendedor se recusar a oferecer uma alternativa, isso se configura como venda casada, o que é proibido em lei.

"Se a venda com o sistema operacional instalado implicar em um valor adicional e houver a imposição de que o consumidor só puder comprar com o software na máquina, isso é uma venda casada", explica Maira Feltrim Alves, assessora técnica do Procon-SP.

O cliente está protegido pelo Código de Proteção ao Consumidor neste caso. Se ele quiser ter em seu computador um sistema gratuito como o Ubuntu, por exemplo, ele não precisa pagar por uma licença do Windows.

O primeiro passo para quem não quiser aceitar o software instalado em seu computador é insistir na negociação com o fornecedor, informando que se trata de uma prática abusiva. Caso ele não ceda, o próximo passo é procurar o Procon de seu estado, com todas as informações sobre o caso, sugere a assessora.

É uma boa ideia não aceitar a instalação da licença do software na hora de ligar o computador pela primeira vez, caso o aparelho já tenha sido adquirido. Isso facilita o processo de pedir um reembolso pelo sistema operacional indesejado.

A empresa deverá ser notificada e multada, caso não corrija a falha. Uma outra alternativa é buscar a justiça para fazer valer os seus direitos.

terça-feira, 12 de março de 2013

Google Glass conseguirá identificar pessoas pela roupa

Google Project Glass
Um aplicativo em desenvolvimento fará com que o Google Glass ajude os usuários a detectarem outras pessoas, mesmo que seus rostos não estejam visíveis. O reconhecimento será feito pelas roupas, e então o nome do procurado aparecerá na lente dos óculos.

O sistema se chama InSight e, segundo a New Scientist, é cofinanciado pelo Google. O app deve servir como facilitador em locais movimentados como aeroportos, estádios, shows etc.

Um dos desenvolvedores do aplicativo, Srihari Nelakuditi, da Universidade da Carolina do Sul, explicou no lançamento do InSight que reconhecimento facial não poderia ser utilizado para isso, por ser improvável que o alvo esteja olhando diretamente para a câmera.

Por isso Nelakuditi e desenvolvedores da Universidade de Duke criaram um sistema de identificação pela "impressão digital de moda" de uma roupa - ligando jóias, marcas e óculos.

Essa impressão é construída por um app de smartphone que captura sequências de fotos do usuário enquanto ele confere páginas da web, tweets ou e-mails; depois é criado um arquivo que desenha padrões a partir do que essas pessoas vestem, e essa combinação toda facilita a identificação de alguém em ângulos diferenciados e a longas distâncias.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Lançamento problemático do 'SimCity', da EA, irrita fãs

O lançamento do mais novo jogo da Electronic Arts em sua icônica franquia "SimCity" nesta semana foi prejudicado por uma série de falhas técnicas que atingiram alguns jogadores por dias, desencadeando protestos nas redes sociais e em fóruns na Internet.

Jogadores do simulador de construção de cidades, agora hospedado completamente online em vez de armazenado em computadores pessoais, enfrentaram constantes alertas de erros ao tentarem se conectar.
A EA culpou "instabilidade de servidores" causada por excesso de jogadores.

A companhia entrou em modo de controle de danos desde o lançamento norte-americano do jogo na terça-feira, e apressou-se em levar ao ar servidores adicionais. Mas o lançamento problemático é um olho preto para a EA e uma franquia de 24 anos de idade que se mostrou uma das vacas mais gordas da companhia.
Embora a EA tenha reconhecido que tem mais a fazer, a empresa disse que a situação melhorou desde terça-feira, quando expandiu o jogo para a Europa e outras regiões.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Alfa Romeo 4C estreia como fração da nova Ferrari

Alfa Romeo 4C: uma espécie de esportivo em tom menor, mas com charme inegável
Trata-se do Alfa Romeo 4C, um cupê esportivo compacto, com motor central (atrás da cabine) de 1,8 litro, sobrealimentado com turbo e dotado de injeção direta de gasolina nos quatro cilindros, com potência entre 230 e 240 cavalos -- por alguma razão, a Alfa não divulgou os dados técnicos do carro aqui em Genebra. Tampouco ofereceu as medidas oficiais do modelo, reafirmando apenas que ele mede "menos de 4 metros".

Considerando que a potência divulgada pela Ferrari para seu carro homônimo é de 963 cv, produzidos principalmente por um colossal motor 6,3 litros de 12 cilindros em V, o Alfa Romeo 4C é uma espécie de La Ferrari/4 (na potência), ou de La Ferrari/3 (no bloco do motor). Possivelmente essa fração terá base ainda maior (e quociente menor) na etiqueta de preço, já que o bólido de Maranello tem edição limitada a 499 exemplares e deve custar perto de R$ 3 milhões. O carro da Alfa terá produção indefinida e precisa de um preço mais realista. 

QUE CARRO É ESSE?
O nome e alguns aspectos construtivos do 4C (como o uso de alumínio e fibra de carbono) são herança do Alfa 8C Competizione, de motor 8-cilindros: por ter quatro, o novo carro virou 4C. E ele é o escolhido como passaporte da marca italiana na volta aos Estados Unidos -- mercado crucial para o grupo Fiat-Chrysler, controlador da Alfa. Quanto ao Brasil, segue a novela já descrita quando falamos do hatch Mito.

As linhas esguias, a carroceria rente ao chão e a adequação técnica à "respiração" de um motor traseiro, bem como o par de lanternas redondas, têm tudo para enganar os incautos e semear a dúvida nas ruas, na linha "Aquele carro era uma Ferrari, né?"

Bem, não exatamente. Os desenhistas da Alfa pisaram na bola ao criar um conjunto de luzes com LEDs e faróis incrustados no que parece uma couraça -- que pode ser de plástico ou fibra de carbono, a depender da configuração do cupê. Com isso, o 4C perdeu um pouco da elegância e ficou parecendo um fora-de-série projetado por algum ricaço excêntrico. Mas pode ser que nos acostumemos.
Outro item que chama a atenção do lado de fora do 4C são as rodas, que têm medidas diferentes nos dois eixos. À frente, o aro é 18 e os pneus são 205/40. Atrás, o aro é 19 e os pneus são mais largos (235) e finos (40), para negociar melhor a tração traseira.

O trem-de-força é complementado pelo câmbio automatizado de dupla embreagem TCT (com número de marchas também não revelado), cujos comandos emulam os de supercarros e são apresentados como botões; o motorista pode escolher entre quatro comportamentos dinâmicos por meio do sistema DNA -- um deles é denominado Race (de "corrida"). Isso é feito por meio de uma tecla no console central. O painel é totalmente digital, mas simula instrumentos analógicos. Todos os comandos ficam voltados ao motorista, como num carro de competição.

A Alfa Romeo não divulgou preços do 4C para nenhum dos mercados a que ele se destina. Em tempo: como dito, a Alfa pertence à Fiat-Chrysler, que é dona da Ferrari e da Maserati -- em cuja fábrica será feito o 4C. Tudo em casa, portanto.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O que significa o mAh nas baterias de celulares e tablets?

O que significa o mAh nas baterias de celulares e tablets? 
 (Fonte da imagem: Reprodução/iStock)

Os equipamentos eletrônicos saem de fábrica cada vez com mais tecnologias embarcadas e novas funções. Se por um lado tal avanço promove melhorias em nossa rotina, em outro viés ele acaba diminuindo a autonomia das baterias — o que pode ser observado com maior facilidade em smartphones e tablets.
Assim, as fontes de energia dos nossos aparelhos necessitam ter mais potencial energético a cada geração lançada. O principal indicador disso é o aumento da sua amperagem, o qual é informado pela notação mAh — como você já deve ter percebido nas especificações de qualquer dispositivo.
Mas você sabe o que significa essa subunidade de medida e como é feito o cálculo para estabelecer a vida útil de uma bateria? Se a sua resposta foi “não” para essas perguntas, não deixe de ler o restante deste artigo.

O conceito

O mAh é a abreviatura usada como padrão para o miliampere-hora, uma subunidade de medida (advinda do ampere-hora, ou simplesmente Ah) usada para identificar a transferência de carga elétrica por meio de uma corrente estável de um ampere ao longo de uma hora.
É preciso deixar bem claro que essa métrica não mede diretamente a energia de uma bateria (o que é feito pelas unidades joule ou watt-hora). A sua proposta é estabelecer e informar o tempo de duração da bateria. Assim, em teoria, quanto maior o miliampere-hora indicado na bateria, mais longo é o período que o seu smartphone ou tablet pode ficar desconectado da tomada.


O que significa o mAh nas baterias de celulares e tablets?(Fonte da imagem: Reprodução/iStock)

A fórmula mágica

Existe uma fórmula usada geralmente por estudantes e profissionais de engenharia elétrica com a qual é possível determinar o tempo de duração de uma bateria. A conta é relativamente simples: você deve dividir a capacidade da bateria (em miliampere-hora) pelo valor de consumo do dispositivo (também em miliampere-hora).
Para exemplificar, suponhamos que o seu celular tenha um consumo em situação normal de 50 mAh e ele seja alimentado por uma bateria de 1.650 mAh. Assim temos:
O que significa o mAh nas baterias de celulares e tablets?
Obviamente, o resultado alcançado é estimado, pois para ser preciso a bateria deveria ser nova em folha e estar plenamente carregada, além de o eletrônico manter um consumo fixo — o que dificilmente acontece, já que quando fazemos uma ligação, assistimos a um vídeo ou jogamos um game existe um aumento da exigência da bateria. Além disso, outras variáveis podem influenciar nesse consumo, incluindo a temperatura.
Há algumas adaptações que tentam aproximar essa fórmula da realidade, como reduzir 15% do valor obtido. Se você está com preguiça de efetuar qualquer cálculo, é possível encontrar uma infinidade de serviços online que fazem a conta automaticamente para você, como o mAh Battery Life Calculator.

Os diferentes tipos de bateria

Em algum momento, embora possa não ter percebido, você deve ter visto a indicação do tipo de bateria usada no seu celular, smartphone ou tablet. A tecnologia empregada na fabricação da bateria também pode apresentar desempenho diferente ao longo do seu descarregamento.
Níquel-cádmio (NiCd): as baterias de níquel-cádmio foram as primeiras que puderam ser recarregadas. Se comparadas às baterias de íon-lítio (as mais utilizadas atualmente), esses componentes eram bem grandes e pesados. Um de seus maiores problemas é o chamado “efeito memória”, o qual exigia que a carga inteira fosse consumida antes de ser recarregada para que a bateria não ficasse “viciada”.
Hidreto metálico de níquel (Ni-MH): a substituição do níquel-cádmio pelo hidreto metálico de níquel promoveu baterias mais finas e com maior capacidade. Além disso, o “efeito memória” não é tão presente. As fabricantes normalmente indicam que a bateria seja zerada com uma determinada periodicidade (que pode variar para cada produto), mas não sempre que for usada.

O que significa o mAh nas baterias de celulares e tablets? 
(Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock)

Íon-lítio (Li-Ion): a adoção de um metal ainda mais leve, o íon-lítio, permitiu o desenvolvimento de baterias menos espessas e ainda mais leves. Outros pontos positivos dessa tecnologia são um maior potencial energético e o fato de você poder recarregar as baterias a qualquer momento, já que elas não ficam “viciadas”. Hoje em dia, esse é o tipo mais comum de bateria encontrado em dispositivos portáteis.
Polímero de lítio (ou Lítio-polímero): as baterias de polímero de lítio ainda não se popularizaram, mas elas têm uma capacidade semelhante às de íon-lítio, com a vantagem de serem mais baratas. Muitos produtos da Apple e o Kindle, da Amazon, já usufruem dessa tecnologia há algum tempo.

terça-feira, 5 de março de 2013

Mulheres na Índia usam app para identificar crimes sexuais em tempo real

Aplicativos marcam mapas para que mulheres evitem áreas com incidência alta de crimes

Mulheres na Índia usam app para identificar crimes sexuais em tempo real 
(Fonte da imagem: Reprodução/SafeCity)

Em um mundo de milhões de aplicativos para celular, poucos são os com uma utilidade real, mas na Índia, as mulheres encontraram em seus smartphones uma forma de tentar prevenir crimes sexuais.
A ideia se popularizou desde que uma estudante de medicina foi estuprada e morta por um grupo de homens ao voltar do cinema para a sua casa, em dezembro do ano passado. Em aplicativos como o SafeTrac, as mulheres indianas estão marcando os lugares em que sofreram algum tipo de abuso. O aplicativo conta com um botão de emergência e alimenta os dados no Safecity.in, que mostra um mapa dos locais em que a incidência de crimes é maior.
Um aplicativo semelhante é o ICE (In Case of Emergency), que foi produzido pelo próprio Departamento de Polícia de Nova Deli. No entanto, críticos apontam que nem todas as mulheres da índia têm acesso a smartphones, tanto em áreas urbanas quanto em ambientes rurais. De qualquer forma, o sistema tem ganhado popularidade, já que pode até mesmo salvar vidas daquelas que podem contar com ele.

segunda-feira, 4 de março de 2013

STI oferece TV de tamanho diferenciado

 
A Semp Toshiba traz ao varejo televisores LED-LCD com resolução Full-HD. Entre as novidades, estão os modelos de 40” (LE4057i) e 39” (LE3973F). Esse último de tamanho não convencional indicado a pequenos espaços.
Ambos possuem sintonizador de TV digital e recurso de PVR (Personal Video Recorder), que permite gravar e pausar a programação das emissoras em disco rígido externo e até pen drive para ser reproduzida no próprio aparelho. E na parte de conexões, trazem três entradas HDMI e duas USB.
Mais sofisticado, o modelo de 40” apresenta ainda funcionalidades Smart com aplicativos de YouTube, Picasa e redes sociais. Além disso inclui conectividade Wi-Fi integrada, dispensando cabo ou adaptador no acesso à web e à rede doméstica (DLNA). Preços sugeridos: R$ 1.899 (LE4057i) e R$ 1.699 (LE3973F).

sexta-feira, 1 de março de 2013

Saiba como proteger eletrônicos de apagões e raios na rede elétrica

 16.fev.2013 - Raios iluminaram o céu durante chuva que atingiu a região da zona oeste de São Paulo
Não importa a região do país, nem a estação do ano: as quedas de energia elétrica são parte do cotidiano do brasileiro. Além dos blecautes, raios também danificam os aparelhos. Mas os consumidores podem tomar medidas simples para diminuir prejuízos e evitar que eletrônicos "queimem".

É preciso distinguir as descargas elétricas causadas por raios de eventos de sobretensão – quando a energia elétrica da rede está com voltagem acima do normal. "O raio, quando atinge a rede, percorre seu caminho até encontrar uma parte aterrada, onde é descarregado. Aparelhos sensíveis, como lâmpadas e fontes de alimentação de computadores e TVs, podem estar no meio desse caminho e acabam danificados", explica Reinaldo Lopes, professor de Engenharia Elétrica da FEI.

Já no caso do apagão, o principal problema não é o desligamento abrupto do eletrônico, mas a volta da energia. Segundo Lopes, as concessionárias dispõem de equipamentos que regulam a voltagem da rede. A tensão tem de ser balanceada antes de chegar às residências, pois os equipamentos estão preparados para suportar um valor máximo – acima dele, queimam.

Existem eletrônicos já preparados para funcionar em voltagens mais altas (230V, 240V). Mas no restabelecimento da eletricidade pode ocorrer sobretensão, o que danifica eletrônicos que usam voltagens mais baixas do que a recebida durante o evento.

O que fazer?

Quando ocorre um blecaute, o ideal é desligar todos os equipamentos sensíveis – por exemplo, computadores, televisores, aparelhos de DVD e de som. "Não necessariamente da tomada. Se o eletrônico dispõe de botão de desligar, já é suficiente para protegê-lo", avisa Lopes.
A medida também é recomendada em casos de variação da tensão – quando a energia não chega a cair completamente e oscila entre altas e baixas tensões.
No caso de descargas elétricas por raios, é recomendável instalar dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS). Eles ficam junto ao quadro geral de distribuição da residência e descarregam os pulsos através do fio de aterramento. O número de dispositivos que serão instalados depende de cada residência – cada um tem preço aproximado de R$ 50.
Também existem DPSs que podem ser instalados diretamente na tomada utilizada por equipamentos sensíveis, como computadores. Além deles, há os no-breaks, equipamentos que protegem contra a sobretensão e têm bateria própria que mantém o computador ligado. São vendidos a partir de R$ 250.

O eletrônico queimou. E agora?

Independente do motivo do blecaute, o consumidor tem direito a pedir o ressarcimento em dinheiro quando tem equipamentos danificados. Uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estipula que a reclamação pode ser feita diretamente à concessionária de energia em até 90 dias. O aparelho quebrado deve permanecer guardado.
A empresa tem então dez dias para inspecionar o bem danificado. Após o período, a empresa tem mais 15 dias para definir se haverá ressarcimento ou não do valor equivalente ao equipamento. E outros 20 dias para realizar o pagamento.
"Geralmente, as concessionárias procuram se abster desse pagamento. Mas mesmo que o consumidor tenha a reclamação indeferida, pode procurar o Procon da sua cidade para buscar o ressarcimento, após esgotado o canal com a empresa", explica Carlos Coscarelli, assessor chefe do Procon-SP.