
Trata-se do Alfa Romeo 4C, um cupê esportivo compacto, com motor central
(atrás da cabine) de 1,8 litro, sobrealimentado com turbo e dotado de
injeção direta de gasolina nos quatro cilindros, com potência entre 230 e
240 cavalos -- por alguma razão, a Alfa não divulgou os dados técnicos
do carro aqui em Genebra. Tampouco ofereceu as medidas oficiais do
modelo, reafirmando apenas que ele mede "menos de 4 metros".
Considerando que a potência divulgada pela Ferrari para seu carro
homônimo é de 963 cv, produzidos principalmente por um colossal motor
6,3 litros de 12 cilindros em V, o Alfa Romeo 4C é uma espécie de La Ferrari/4 (na potência), ou de La Ferrari/3
(no bloco do motor). Possivelmente essa fração terá base ainda maior (e
quociente menor) na etiqueta de preço, já que o bólido de Maranello tem
edição limitada a 499 exemplares e deve custar perto de R$ 3 milhões. O
carro da Alfa terá produção indefinida e precisa de um preço mais
realista.
QUE CARRO É ESSE?
O nome e alguns aspectos construtivos do 4C (como o uso de alumínio e fibra de carbono) são herança do Alfa 8C Competizione, de motor 8-cilindros: por ter quatro, o novo carro virou 4C. E ele é o escolhido como passaporte da marca italiana na volta aos Estados Unidos -- mercado crucial para o grupo Fiat-Chrysler, controlador da Alfa. Quanto ao Brasil, segue a novela já descrita quando falamos do hatch Mito.
O nome e alguns aspectos construtivos do 4C (como o uso de alumínio e fibra de carbono) são herança do Alfa 8C Competizione, de motor 8-cilindros: por ter quatro, o novo carro virou 4C. E ele é o escolhido como passaporte da marca italiana na volta aos Estados Unidos -- mercado crucial para o grupo Fiat-Chrysler, controlador da Alfa. Quanto ao Brasil, segue a novela já descrita quando falamos do hatch Mito.
As linhas esguias, a carroceria rente ao chão e a adequação técnica à
"respiração" de um motor traseiro, bem como o par de lanternas redondas,
têm tudo para enganar os incautos e semear a dúvida nas ruas, na linha
"Aquele carro era uma Ferrari, né?"
Bem, não exatamente. Os desenhistas da Alfa pisaram na bola ao criar um
conjunto de luzes com LEDs e faróis incrustados no que parece uma
couraça -- que pode ser de plástico ou fibra de carbono, a depender da
configuração do cupê. Com isso, o 4C perdeu um pouco da elegância e
ficou parecendo um fora-de-série projetado por algum ricaço excêntrico.
Mas pode ser que nos acostumemos.
Outro item que chama a atenção do lado de fora do 4C são as rodas, que
têm medidas diferentes nos dois eixos. À frente, o aro é 18 e os pneus
são 205/40. Atrás, o aro é 19 e os pneus são mais largos (235) e finos
(40), para negociar melhor a tração traseira.
O trem-de-força é complementado pelo câmbio automatizado de dupla embreagem TCT (com número de marchas também não revelado), cujos comandos emulam os de supercarros e são apresentados como botões; o motorista pode escolher entre quatro comportamentos dinâmicos por meio do sistema DNA -- um deles é denominado Race (de "corrida"). Isso é feito por meio de uma tecla no console central. O painel é totalmente digital, mas simula instrumentos analógicos. Todos os comandos ficam voltados ao motorista, como num carro de competição.
A Alfa Romeo não divulgou preços do 4C para nenhum dos mercados a que ele se destina. Em tempo: como dito, a Alfa pertence à Fiat-Chrysler, que é dona da Ferrari e da Maserati -- em cuja fábrica será feito o 4C. Tudo em casa, portanto.
O trem-de-força é complementado pelo câmbio automatizado de dupla embreagem TCT (com número de marchas também não revelado), cujos comandos emulam os de supercarros e são apresentados como botões; o motorista pode escolher entre quatro comportamentos dinâmicos por meio do sistema DNA -- um deles é denominado Race (de "corrida"). Isso é feito por meio de uma tecla no console central. O painel é totalmente digital, mas simula instrumentos analógicos. Todos os comandos ficam voltados ao motorista, como num carro de competição.
A Alfa Romeo não divulgou preços do 4C para nenhum dos mercados a que ele se destina. Em tempo: como dito, a Alfa pertence à Fiat-Chrysler, que é dona da Ferrari e da Maserati -- em cuja fábrica será feito o 4C. Tudo em casa, portanto.
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